LIMOEIRO

Polícia investiga denúncias de maus-tratos em escola do Agreste de Pernambuco

Mães denunciaram professora por tapas e beliscões em crianças

Publicado em: 17/05/2024 12:28 | Atualizado em: 17/05/2024 22:50

A denúncia foi registrada pela Delegacia de Limoeiro.  (Foto: Reprodução/ Google Street View)
A denúncia foi registrada pela Delegacia de Limoeiro. (Foto: Reprodução/ Google Street View)

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando uma denúncia de maus-tratos a crianças em uma escola particular de Limoeiro, Agreste de Pernambuco.

 

Mães de alunos afirmam que seus filhos receberam tapas e beliscões da professora da turma que frequentam. 

 

"As crianças levavam tapas na cabeça quando estavam sem livros. Recebiam puxões de cabelos, aperto nos braços, gritos e intimidações", relatou uma das mães ao Diario de Pernambuco.

 

A mulher disse ainda que sua filha não frequenta a escola há cerca de um mês e está fazendo acompanhamento psicológico, assim como um colega de sala. 

 

"Minha filha por diversas vezes chegava com rastros de cocô, além da presença de xixi. Ela alegava que não recebia ajuda para ir ao banheiro", afirmou a mãe. 

 

Em um Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado no dia 22 de abril de 2024 e obtido pelo Diario, a denúncia relata também que a professora teria feito comentários "maldosos" sobre o cabelo das crianças. 

 

Leia a íntegra da nota da Polícia Civil:

 

"A Polícia Civil de Pernambuco informa que está investigando uma ocorrência de Maus Tratos, registrada pela Delegacia de Limoeiro, em 22 de abril.  Mães de alunos de uma instituição de ensino particular, no município de Limoeiro, afirmam que as crianças receberam tapas e beliscões da autora, uma mulher de idade não informada, professora da turma que frequentam. As diligências seguem e mais informações não podem ser repassadas por ora, para não atrapalhar as investigações".

 

Por meio de nota enviada ao Diario de Pernambuco, o Educandário Beatriz França, informou que "reitera os termos da nota oficial anteriormente disponibilizada, ressaltando que não reconhece como verdadeira a denúncia em questão e informa que todas as medidas judiciais e policiais já foram devidamente adotadas".

 

Através de suas redes sociais, a unidade de ensino se pronunciou no dia 29 de abril, dizendo que repudia "qualquer calúnia e difamação em face da professora" feitas contra a professora.

 

Leia a íntegra da nota: 

 

"O Educandário Beatriz França vem comunicar que repudia qualquer calúnia e difamação em face da professora Karina Patrícia e informa que estão sendo providenciadas as medidas judiciais cabíveis".