Campanha salarial

Vigilantes protestam e adiam abertura de agências

Categoria pede 7% de reajuste salarial e denuncia atraso no pagamento de salários em diversas empresas e nas secretarias estaduais de saúde e educação

Publicado em: 07/02/2018 08:13 | Atualizado em: 07/02/2018 11:23

Vigilantes protestam no Banco do Brasil da Rio Branco. Foto: Manuela Cavalcanti/ DP

O Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco realiza, na manhã desta quarta-feira, um protesto em frente à agência do Banco do Brasil da Avenida Rio Branco, no Bairro do Recife. Com faixas e bonecos gigantes, a categoria, em campanha salarial, pede 7% de reajuste salarial, vale alimentação de R$ 23 por dia, manutenção de uma hora de intervalo e da escala de 12 por 36 horas, além de homologação realizada na sede do sindicato e não na empresa e manutenção das conquistas da convenção. A classe denuncia ainda atraso no pagamento de salários em diversas empresas e nas secretarias estaduais de saúde e educação.


De acordo com o presidente do sindicato, Taciano Souza, o objetivo é mobilizar os vigilantes para atrasar em duas horas a abertura da agência, das 10 h para as 12 h. "Não queremos prejudicar ninguém, sabemos da aproximação do carnaval, mas queremos mostrar a indignação da categoria em relação ao patronato, que não ofereceu nenhuma proposta de rejuste salarial e propõe ainda e retirada de diretos", apontou o sindicalista.

Para garantir a segurança dos funcionários do Bradesco, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco fechou a agência Paulista nesta quarta-feira. A unidade estava funcionando, apesar da paralisação dos vigilantes, que lutam por reajuste salarial. Em nota, o sindicato repudiou a prática do Bradesco que, segundo a entidade, violou as legislações federal e municipal de segurança bancária, colocando em risco funcionários e clientes.


 

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