Coletiva Polícia divulga detalhes sobre furto de água em restaurantes no Pina

Publicado em: 11/09/2017 07:57 Atualizado em: 11/09/2017 08:01

A Polícia Civil de Pernambuco divulga nesta segunda-feira os detalhes sobre o caso de furto de água em dois restaurantes no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. As ligações clandestinas foram descobertas durante ação integrada da Polícia Civil, Instituto de Criminalística (IC) e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

O Caldinho do Neném e o Barraco Bar e Restaurante foram autuados por furto de água. No primeiro dia de fiscalização da Compesa em bares e restaurantes do bairro, foram identificados os conhecidos "jacarés" nos dois estabelecimentos. A vistoria técnica teve suporte de peritos do IC e, após a identificação do crime, a Compesa acionou a Delegacia de Boa Viagem para registrar a ocorrência. Os bares foram autuados pelas irregularidades.

De acordo com a Compesa, o furto estava prejudicando o abastecimento de água dos moradores da região, incluindo comunidades carentes, como a Beira Rio e o Bode. Como os dois estabelecimentos estavam com o abastecimento suspenso, as multas serão aplicadas com base na tarifa de esgoto. A fiscalização pretende combater as ligações clandestinas que, além de representarem uma parcela significativa dos índices de perdas do sistema, colocam em risco a qualidade da água distribuída. 

"A Compesa realiza rotineiramente um trabalho de auditoria de consumo nos seus clientes, tendo em vista que o furto prejudica toda a população. Estamos no momento com uma ação focada nos bares e restaurantes do Recife", explicou a gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Paula Marília  Fontes. A companhia levantou que os estabelecimentos estavam em pleno funcionamento, porém, no sistema Compesa, apresentavam-se como um cliente com água cortada. 

FURTO DE ENERGIA

Em julho, o proprietário do Caldinho do Nenen foi preso por fazer "gato". Ele foi autuado em flagrante furtando a rede de abastecimento de energia. A denúncia foi feita pela própria Companhia Energética de Pernambuco, e o caso foi levado à Delegacia de Boa Viagem. Após pagamento de fiança de R$ 14 mil, o empresário foi solto e responde pelo crime em liberdade.




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