Paralisação
Greve dos rodoviários chega ao terceiro dia na RMR
Sem acordo entre as partes numa audiência realizada nesta terça-feira (4), dissídio coletivo da categoria será julgado hoje
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 05/07/2017 08:22 Atualizado em: 05/07/2017 08:39
A greve dos rodoviários, iniciada na madrugada da segunda-feira (3), chega ao terceiro dia nesta quarta-feira (5). De acordo com o Grande Recife, apenas 23% estavam rodando no horário de pico e 37% no horário normal.
Uma audiência de conciliação e instrução realizada, nesta terça-feira (4), no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) entre os rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) não chegou a um consenso. Sem acordo entre as partes, será julgado nesta quarta-feira (5), às 14h, no TRT-6, o dissídio coletivo da categoria. A partir da decisão do pleno, a greve será encerrada independentemente do percentual arbitrado para o reajuste salarial da categoria.
Uma audiência de conciliação e instrução realizada, nesta terça-feira (4), no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) entre os rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) não chegou a um consenso. Sem acordo entre as partes, será julgado nesta quarta-feira (5), às 14h, no TRT-6, o dissídio coletivo da categoria. A partir da decisão do pleno, a greve será encerrada independentemente do percentual arbitrado para o reajuste salarial da categoria.
Os rodoviários iniciaram a negociação salarial pedindo 14% de reajuste em cima do salário atual de R$ 2,1 mil para motoristas e de R$ 971 para cobradores. Sem acordo, eles baixaram o percentual para 10% e por último para 7%, mas a negociação não avançou. A Urbana-PE oferece um percentual de 4% de aumento no salário e 11% no tíquete.
“Infelizmente, vamos ter que esperar o dissídio coletivo para resolver essa questão”, afirmou o presidente da Urbana-PE, Fernando Bandeira. Ainda segundo a Urbana, a reivindicação dos rodoviários está muito acima da inflação e que não há condições de acolher a proposta. “Houve um aumento de 14% na passagem dos ônibus e nós estamos pedindo a metade do que está sendo cobrado dos usuários de transporte público”, comparou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benício Custódio.
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