Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 22/07/2016 07:19 Atualizado em: 22/07/2016 08:07
Foi apreendido na Ilha de Itamaracá, litoral Norte de Pernambuco, um adolescente que teria participado da tentativa de assalto a uma pizzaria no bairro do Ipsep, no Recife. O suspeito estaria escondido em uma casa da família, que estava fechada. A tia contou que o jovem nunca havia praticado crimes, mas que há seis meses começou a receber más influências e teria abandonado os estudos.
O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, considerou uma afronta ao estado a execução de um paciente dentro de uma ambulância do Corpo de Bombeiros. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira. A vítima, Luan Alípio Ramos, 19 anos, havia sido baleada durante uma troca de tiros com um policial miliar que reagiu à tentativa de assalto praticada por Luan e um adolescente de 17 anos, no bairro do Ipsep. O militar Rosinaldo Bezerros da Silva e Luan foram socorridos e levados para a UPA da Imbiribeira. De lá, Rosinaldo foi transferido para o Hospital da Restauração (HR). Já Luan não chegou ao Hospital Getúlio Vargas, para onde estava sendo levado. Um carro com quatro homens trancou a ambulância na Avenida Caxangá e os ocupantes atiraram no paciente, que morreu a caminho do hospital. O delegado Paulo Furtado foi designado para investigar o caso. Uma equipe do Instituto de Criminalística fez a perícia na ambulância e encontrou impressões digitais.
Entenda o caso - Por volta das 20h30 da quarta-feira passada, a Pizzaria Buonna Pizza, localizada na Rua Potengy, foi invadida por dois homens. O PM Rosinaldo Bezerra da Silva, de 31 anos, lotado no 6º Batalhão, estava de folga, jantando com a família. O PM, que estava armado, teria reagido à abordagem, dando início à troca de tiros.
O policial foi baleado e também alvejou um dos suspeitos. O PM foi socorrido para o Hospital da Restauração (HR), onde foi submetido a cirurgia, mas sem risco de morte. Quando a viatura que levava o suspeito passava nas imediações do elevado da Avenida Caxangá, na Iputinga, foi interceptada por um carro branco, de onde desceram quatro homens encapuzados que renderam o motorista, abriram a porta traseira e efetuaram os disparos.
Há informações de que um profissional de saúde da equipe de socorro teria solitado a presença de uma equipe da Polícia Civil mas que, o médico teria ordenado a partida imediata da ambulância, mesmo antes da chegada da escolta policial. O médico, identificado pela Força-Tarefa do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deve prestar depoimento.
