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Drauzio Varella cumpre agenda em Pernambuco e sugere adiar gravidez
Hoje, médico participa do lançamento do Plano de Mobilização da Arquidiocese, visita a AACD e conhece trabalho do Huoc
Publicado em: 15/12/2015 07:34 Atualizado em: 15/12/2015 10:47
Nesta terça-feira, o médico e escritor Drauzio Varella cumpre agenda em Pernambuco. Esta manhã, ele participa do lançamento do Plano de Mobilização contra o Aedes aegypti da Arquidiocese de Olinda e Recife, visita a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e conhece o trabalho da equipe do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), referência no estado no tratamento de crianças com microcefalia.
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Ontem, após reunião com o governador Paulo Câmara e o secretário estadual de Saúde, Iran Costa, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, o médico que integra a campanha de conscientização sobre o perigo do mosquito, foi enfático: “Não é hora de engravidar. Não havia na literatura esse tipo de complicação (microcefalia) relacionada ao zika. A comunicação com a população tem o importante papel de mostrar que o combate ao Aedes aegypti é uma função de todos nós”, disse.
“Estamos escrevendo uma nova doença na literatura médica mundial. Precisamos ter muita responsabilidade nesse momento e falar com a população de maneira muito clara e informativa”, completou Paulo Câmara.
Para Drauzio, por causa da chegada do verão - época em que as pessoas precisam armazenar água e, portanto, do risco de nova explosão de casos de dengue, chikungunya e zika - os planos de gravidez devem ser adiados. “Engravidar pode ser um plano para um pouco mais à frente. Se eu tivesse uma filha, falaria ‘não engravida, não é o momento’. Acho que nessas horas temos que ter medidas radicais. Isso pode dar um tempo para a gente entender o que está se passando”, disse.
Ontem, com a divulgação do Protocolo de Atenção à Saúde para Microcefalia, o Ministério da Saúde informou que vai distribuir 10 milhões de testes rápidos de gravidez para estados e municípios brasileiros. O objetivo é identificar precocemente mulheres com suspeita de gravidez para que elas se protejam contra o zika vírus, associado à epidemia de microcefalia no país. O órgão pretende ainda aumentar a busca ativa de mulheres em idade fértil e garantir a oferta de métodos contraceptivos, caso não haja interesse de engravidar.
“Quanto antes a mulher souber da sua condição de gestante, melhor. O fundamental é que tome todos os cuidados necessários para reduzir o risco de contaminação”, afirmou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame. Atualmente, cerca de 50% das gestantes iniciam o pré-natal depois da 12ª semana de gestação, o que é considerado tardio. Com acompanhamento precoce, mulheres serão orientadas a adotar medidas de prevenção contra o vírus e a tomar as vacinas adequadas para o período.
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