IDHM
Atlas do Índice de Desenvolvimento Humano traz a RMR em destaque, mas revela desigualdades
Publicado em: 03/07/2015 07:13 Atualizado em:
A Região Metropolitana do Recife é a melhor do Nordeste em qualidade de vida. A RMR aparece em primeiro lugar no ranking do Atlas do Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM), divulgado pela Fundação João Pinheiro. Três indicadores foram determinantes para elevar o IDHM a 0,772, referente a 2010. Nos últimos dois levantamentos - 1991 e 2000 -, o Recife recebeu 0,576 e 0,660, respectivamente.
A expectativa de vida ao nascer aumentou quase dez anos, de 65 para 74,5 anos, ao longo de 19 anos. Na educação, o acesso de jovens de 18 anos ao ensino fundamental completo passou de 45% para 66%. Mas foi na renda per capita onde o crescimento se mostrou determinante para a melhoria da qualidade de vida nos outros índices.
A renda média do recifense passou de R$ 594, em 1991, a R$ 1,4 mil, em 2010. Os bairros com melhor renda por pessoa são Jaqueira, Boa Viagem. Rosarinho e Graças (R$ 1 mil). Já a renda menor é encontrada na Guabiraba, Jiquiá, Várzea e Campo Grande (R$ 579).
Entre as regiões metropolitanas do país, o Recife aparece na 15ª posição no IDHM. Já a Região Metropolitana de Maceió está na última posição entre as 20 analisadas. A Grande São Paulo ainda lidera o ranking, mas agora tem Campinas na segunda posição, empatada com o Distrito Federal. A pesquisa é realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.
“O resultado não chegou a surpreender porque já tínhamos a percepção dos números desde o ano passado. Os dados foram atualizados em razão de outras cidades terem entrado no ranking e Recife foi novamente comparado”, explicou Juliana Barreto, diretora de estudos regionais e urbanos Agência Condepe/Fidem.
Acréscimo
O Atlas contava com 16 regiões, mas foram acrescentadas mais quatro: Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba, todas em São Paulo, e Maceió. Juntas, essas regiões contabilizam 79 cidades.
A expectativa de vida ao nascer aumentou quase dez anos, de 65 para 74,5 anos, ao longo de 19 anos. Na educação, o acesso de jovens de 18 anos ao ensino fundamental completo passou de 45% para 66%. Mas foi na renda per capita onde o crescimento se mostrou determinante para a melhoria da qualidade de vida nos outros índices.
A renda média do recifense passou de R$ 594, em 1991, a R$ 1,4 mil, em 2010. Os bairros com melhor renda por pessoa são Jaqueira, Boa Viagem. Rosarinho e Graças (R$ 1 mil). Já a renda menor é encontrada na Guabiraba, Jiquiá, Várzea e Campo Grande (R$ 579).
Entre as regiões metropolitanas do país, o Recife aparece na 15ª posição no IDHM. Já a Região Metropolitana de Maceió está na última posição entre as 20 analisadas. A Grande São Paulo ainda lidera o ranking, mas agora tem Campinas na segunda posição, empatada com o Distrito Federal. A pesquisa é realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.
“O resultado não chegou a surpreender porque já tínhamos a percepção dos números desde o ano passado. Os dados foram atualizados em razão de outras cidades terem entrado no ranking e Recife foi novamente comparado”, explicou Juliana Barreto, diretora de estudos regionais e urbanos Agência Condepe/Fidem.
Acréscimo
O Atlas contava com 16 regiões, mas foram acrescentadas mais quatro: Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba, todas em São Paulo, e Maceió. Juntas, essas regiões contabilizam 79 cidades.
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