Morte promotor TRF5 nega liberdade a suposto mandante de morte de promotor de Justiça José Maria Cavalcante, um dos acusados pela morte do promotor de Justiça Thiago Soares. Crime foi federalizado

Publicado em: 18/03/2015 14:56 Atualizado em: 19/03/2015 08:58

Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press/Arquivo
Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press/Arquivo
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 negou na última terça, por maioria dos votos, o pedido de liberdade de José Maria Domingos Cavalcante, um dos acusados pela morte do promotor de Justiça Thiago Farias Soares, ocorrida em 14 de outubro de 2013, no Km 19 da Rodovia Estadual PE 300, no município de Itaíba (PE).

 “Sob o aspecto da suficiência dos indícios, entendo que os fatos, circunstâncias e situações evidenciados no decreto prisional, retratados no pedido de prisão preventiva como constantes do inquérito policial, ao qual o magistrado de primeira instância tem amplo acesso, bastam para fins de decretação da prisão preventiva”, afirmou o relator, desembargador federal Rogério Fialho.

Segundo o relator, está demonstrado nos autos a existência de fatos correlatos envolvendo coincidências, contradições e associações que permitem a formação de um juízo, ainda que prévio e provisório, de que o acusado teria contribuído ativamente para a ocorrência do crime.

Crime – O promotor de Justiça Thiago Soares sofreu uma emboscada, no dia 14/01/2013, na altura do Km 19 da Rodovia Estadual PE 300, no município de Itaíba (PE). A vítima fatal se encontrava acompanhado de sua noiva, Misheva Freire Ferrão Martins, e do tio desta, Adautivo Elias Martins.

As investigações policiais, inicialmente, ficaram a cargo da Polícia Civil. Posteriormente, as investigações foram transferidas para a esfera da Polícia Federal, em razão do acolhimento, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), do requerimento de federalização do caso, ajuizado pelo Ministério Público Estadual (MPE).

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou José Maria Pedro Rosendo, ex-proprietário da propriedade rural denominada Fazenda Nova, objeto de disputa judicial entre este e Misheva Martins, José Maria Cavalcante, compadre de Rosendo, Adeildo Ferreira dos Santos, Antonio Cavalcante Filho, o primeiro funcionário e o outro irmão de José Cavalcante, e José Marisvaldo Victor da Silva.

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