Morte promotor
TRF5 nega liberdade a suposto mandante de morte de promotor de Justiça
José Maria Cavalcante, um dos acusados pela morte do promotor de Justiça Thiago Soares. Crime foi federalizado
Publicado em: 18/03/2015 14:56 Atualizado em: 19/03/2015 08:58
Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press/Arquivo |
“Sob o aspecto da suficiência dos indícios, entendo que os fatos, circunstâncias e situações evidenciados no decreto prisional, retratados no pedido de prisão preventiva como constantes do inquérito policial, ao qual o magistrado de primeira instância tem amplo acesso, bastam para fins de decretação da prisão preventiva”, afirmou o relator, desembargador federal Rogério Fialho.
Segundo o relator, está demonstrado nos autos a existência de fatos correlatos envolvendo coincidências, contradições e associações que permitem a formação de um juízo, ainda que prévio e provisório, de que o acusado teria contribuído ativamente para a ocorrência do crime.
Crime – O promotor de Justiça Thiago Soares sofreu uma emboscada, no dia 14/01/2013, na altura do Km 19 da Rodovia Estadual PE 300, no município de Itaíba (PE). A vítima fatal se encontrava acompanhado de sua noiva, Misheva Freire Ferrão Martins, e do tio desta, Adautivo Elias Martins.
As investigações policiais, inicialmente, ficaram a cargo da Polícia Civil. Posteriormente, as investigações foram transferidas para a esfera da Polícia Federal, em razão do acolhimento, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), do requerimento de federalização do caso, ajuizado pelo Ministério Público Estadual (MPE).
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou José Maria Pedro Rosendo, ex-proprietário da propriedade rural denominada Fazenda Nova, objeto de disputa judicial entre este e Misheva Martins, José Maria Cavalcante, compadre de Rosendo, Adeildo Ferreira dos Santos, Antonio Cavalcante Filho, o primeiro funcionário e o outro irmão de José Cavalcante, e José Marisvaldo Victor da Silva.
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