Trânsito Réveillon da orla em Boa Viagem aprovado no quesito acessibilidade

Por: Rosália Vasconcelos

Publicado em: 01/01/2015 08:24 Atualizado em: 01/01/2015 15:07

Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press
Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press
Um dos pontos mais elogiados na estrutura de Réveillon do Recife, para quem veio à orla de Boa Viagem, foi o acesso. Foi uma soma de ações que inibiram antigos problemas de congestionamentos nas avenidas Domingos Ferreira e Conselheiro Aguiar, principalmente após as 22h30, no dia 31. O convênio Táxi Metropolitano permitiu que passageiros do Recife embarcassem em táxis das cidades da Região Metropolitana, diminuindo a espera de quem precisava dessa modalidade de transporte.

"Consegui um táxi em menos de 20 minutos. Na Avenida Domingos Ferreira, por volta das 22h30, o fluxo era intenso, mas andava rápido. Só não gostei do tratamento dos motoristas, que sempre atendem mal nessas festas", avaliou a contadora Natália Cavalcanti, 26 anos.

O jornalista Diogo Max, 30 anos, preferiu utilizar o Expresso Réveillon. Ele deixou o carro no Shopping Recife e depois embarcou em um ônibus fretado especialmente para a festa. Pagou R$ 6, ida e volta. "Para quem veio de Piedade, o trânsito em Boa Viagem estava bem sossegado até a Praça de Boa Viagem. Mas depois não tive maiores problemas. Foi tudo tranquilo", elogiou Max.

Os transportes coletivos, embora lotados, conseguiram trafegar com prioridade nos corredores exclusivos, diminuindo o tempo de percurso para quem optou por esse modal.

O ponto fraco da festa da virada na orla foi o acesso a banheiros. Muitas pessoas reclamaram. "Eu andei pelo menos 10 a 15 minutos atrás de um banheiro. Mas acabei desistindo porque não achei nenhum", reclamou a designer Hallina Beltrão, 34 anos.

Outro ponto que incomoda todos os anos os cidadãos são as garrafas de vidro, de vinhos, champanhes e long necks de cerveja. "Já fui a muitas outras festas grandes de rua em que era proibido o uso de garrafa de vidro. As pessoas eram conscientizadas a utilizar garrafas e recipientes de plástico para evitar acidentes e não serem usadas como armas em brigas", disse o ilustrador Alexandre de Melo Dantas, 34 anos.

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