ELEIÇÕES 2024
Candidato a prefeito é preso no Amazonas após jogar dinheiro em praça pública
Raione Cabral foi encaminhado para prestar depoimento na superintendência da Polícia Federal
Publicado em: 02/10/2024 16:48
Imagens feitas por moradores mostram Raione Cabral (Mobiliza) jogando o dinheiro para a multidão (foto: Reprodução) |
Um candidato à Prefeitura de Coari, no Amazonas, foi preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (02/10), após fazer uma "chuva de dinheiro" em uma praça pública da cidade. Imagens feitas por moradores mostram Raione Cabral (Mobiliza) jogando a notas em direção da multidão.
A distribuição de presentes, brindes, cestas básicas e dinheiro para eleitores é proibida durante a campanha e nos dias que antecedem as eleições, pois se caracteriza como compra de votos, corrupção e outros delitos eleitorais.
O candidato foi preso logo depois do episódio por agentes da Polícia Federal. Nas imagens é possível ver que uma viatura da Polícia Militar passa na hora em que o candidato está jogando notas para o alto, mas não intervém na situação. A PM do Amazonas foi procurada para comentar o caso e informou que a equipe filmou a situação e repassou as imagens à PF.
"A Polícia Militar do Amazonas (PMAM) esclarece que os policiais militares que atuam na cidade, foram acionados pela juíza eleitoral do município de Coari após o início do tumulto. A magistrada solicitou à equipe policial que estava no local que registrasse, por meio de filmagens, o desenrolar dos acontecimentos para que fosse gerado embasamento para atuação da Polícia Federal, responsável pela condução da ocorrência, por se tratar de prática de crime eleitoral", destacou a instituição.
Raione foi levado pelos agentes da PF para prestar depoimento. Em nota, a corporação afirmou que "o homem foi detido em flagrante no momento em que jogava dinheiro para população durante comício eleitoral".
"Diante dos fatos, o indivíduo foi encaminhado para prestar depoimento à equipe policial e poderá responder por crimes eleitorais", completou a PF.
Confira as informações no Correio Braziliense.
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