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Comissão de Finanças da Alepe derruba substitutivo e texto original das faixas salariais da PM vai a plenário

Decisão é vitória para governadora Raquel Lyra, mas desagrada a categoria, que reivindica extinção antecipada das faixas

Publicado em: 30/04/2024 12:36

Comissão de Finanças da Alepe rejeitou emenda que antecipava fim das faixas salariais da PM e bombeiros (Rebeca Alves/Alepe)
Comissão de Finanças da Alepe rejeitou emenda que antecipava fim das faixas salariais da PM e bombeiros (Rebeca Alves/Alepe)
Após derrota inesperada na última semana, a base governista retomou as rédeas do projeto que extingue as faixas salariais de policiais militares e bombeiros. A Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) rejeitou, nesta terça-feira (30), a emenda da deputada estadual Gleide  ngelo (PSB) que adiantava a extinção das faixas para 2025.

O substitutivo foi aprovado pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) na segunda-feira (29) após decisão favorável inesperada na Comissão de Segurança na última quarta-feira (24), que levou o projeto a ser reanalisado pela Casa.

Com a derrota, a emenda é descartada e o texto original de autoria da governadora Raquel Lyra (PSDB) segue ao plenário. Para a aprovação, a matéria precisa de 25 votos favoráveis dentre 49 parlamentares. O substitutivo, no entanto, ainda pode ser apresentado durante a votação.

O projeto original prevê a extinção escalonada das faixas salariais dos militares até 2026, iniciando já neste ano com o fim da faixa “A”. No final, os salários seriam correspondentes ao vencimento da faixa “E”, com reajustes de 3.5%, 3.5% e 3% a cada ano previsto - um custo de R$ 1.8 bilhão.

A emenda, apresentada também pelo deputado Diogo Moraes (PSB) na primeira passagem do projeto pela Comissão de Finanças e rejeitada, adiantava a unificação das faixas para 2025, mantendo o início neste ano.

A proposta se alinhava com as reivindicações da categoria, que cobra da governadora um menor prazo para a extinção e um maior aumento salarial, e reclamam de falta de diálogo tanto de Lyra, quanto dos deputados da base.

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