GOLPE MILITAR
Delação de Cid: Marinha teria concordado com golpe; o Exército, não
Comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier dos Santos teria colocado suas tropas à disposição do então presidente Bolsonaro
Publicado em: 21/09/2023 13:17 | Atualizado em: 21/09/2023 13:21
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Na ocasião, Bolsonaro mandou uma mensagem à tropa: ''Os fuzileiros navais, com sacrifício da própria vida, lutaram e sempre lutarão para impedir qualquer iniciativa arbitrária que possam vir a solapar o interesse do nosso país'' (José Cruz-Agência Brasil) |
A reunião que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) teve, no ano passado, com a cúpula das Forças Armadas e seus ministros mais próximos não resultou em uma proposta de golpe de Estado porque a ideia de intervenção militar não foi aceita por unanimidade. É o que teria relatado o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em delação à Polícia Federal (PF).
Cid ainda teria citado à PF nomes como o do almirante de esquadra da Marinha Almir Garnier (foto em destaque), que teria afirmado ao ex-presidente que suas tropas estariam prontas para responder à convocação de Bolsonaro. O Comando do Exército, no entanto, teria ficado contra a ideia de golpe e contra o consequente impedimento da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Confira a reportagem completa no Metrópoles.
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