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Anielle Franco pede desculpas a presidente do São Paulo por post de assessora

A informação foi confirmada pelo presidente Julio Casares, que se perdoou as ofensas ao clube feitas por uma assessora da Ministério da Igualdade Racial

Publicado em: 26/09/2023 17:17

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial (foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial (foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, contatou o presidente do São Paulo, Julio Casares, para pedir pedir desculpas pelas ofensas ditas por uma assessora da pasta ao clube paulista, durante a partida da final da Copa do Brasil de futebol, realizada no domingo (24/09).

 

Casares relatou, em seu perfil no Instagram, ter ouvido da ministra Anielle que “medidas serão tomadas”. O presidente são-paulino também afirmou que sua gestão tem compromisso com a "igualdade". "Não por acaso, passamos a ser vistos como o time mais popular", escreveu Julio Casares. 

 

 

Entenda a polêmica

 

Flamenguista, Anielle Franco viajou a São Paulo em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo ela, a viagem era para assinar uma ação do governo federal que tem por objetivo combater o racismo no esporte. Além do compromisso federal, a ministra e seus assessores acompanharam a partida.

 

A assessora especial do ministério Marcelle Decothé postou, em sua conta no Instagram, conteúdos que chamavam a torcia do São Paulo de “branca, descendente de europeu safado”. 

 

Em outras postagens, Marcelle chamou a diretoria do Flamengo de “fascista” e ainda disse ser uma “morte horrível” entrar no estádio do Morumbi em um carro da Polícia Federal.

 

Em nota, o Ministério da Igualdade Racial confirmou a ligação feita pela ministra Anielle Franco ao presidente do São Paulo, Julio Casares.

 

   

 

Segundo o comunicado, a pasta ainda “recebeu a informação a respeito da postagem das servidoras em perfil privado de rede social e que, ainda que as postagens tenham sido feitas em tom informal, o caso será submetido às instâncias internas de investigação para apuração da conduta das servidoras.”

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense 

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