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JOIAS SAUDITAS

Alexandre de Moraes proíbe pai de Mauro Cid de visitar o filho na prisão

Mauro Lourena Cid, o pai, e Mauro Cid, o filho, são investigados no esquema de vendas das joias sauditas de Bolsonaro

Publicado em: 21/08/2023 07:47 | Atualizado em: 21/08/2023 07:55

Cid não poderá receber visitas do pai (à esquerda) na prisão, determina STF (Roberto Oliveira/Alesp - Ed Alves/CB/DA.Press)
Cid não poderá receber visitas do pai (à esquerda) na prisão, determina STF (Roberto Oliveira/Alesp - Ed Alves/CB/DA.Press)
 
Alexandre de Moraes proibiu o general Mauro Lourena Cid de visitar o filho, o tenente-coronel Mauro Cid, na prisão. Ambos são investigados pela venda das joias sauditas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi confirmada pelo STF ao Correio neste domingo (20/08). 

Mauro Cid está preso há três meses no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, investigado em diversos casos que envolvem o nome do ex-presidente — como as joias sauditas, falsificação dos cartões de vacinação e o plano golpista para anular o resultado das eleições de 2022. 
O pai de Mauro Cid foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), em 11 de agosto, após aparecer em reflexo de foto de uma das esculturas presenteadas à Bolsonaro. De acordo com a PF,  Lourena Cid tirou uma foto da caixa com esculturas recebidas de forma oficial para enviar a uma joalheria e avaliar o preço que poderia cobrar.  A decisão de Moraes, relator do caso, pretende impedir troca de informações entre os dois investigados do mesmo caso.

A corporação investiga crimes de lavagem de dinheiro e descaminho, pois os presentes recebidos por Bolsonaro, inclusive um relógio Rolex de alto valor, deveriam ter sido incorporados ao patrimônio da União. No entanto, foram vendidos. A polícia investiga o envolvimento do pai e filho Cid na execução das negociações. 

O esquema de venda dos objetos teria começado ainda em janeiro deste ano, poucos dias depois de Bolsonaro chegar nos Estados Unidos - para onde foi após perder as eleições. As mensagens obtidas em investigação demonstram medo dos envolvidos de que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinasse a devolução dos objetos. A partir daí, começou uma operação para reaver o que tinha sido vendido.
 
As informações são do Correio Braziliense. 
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