Investigação MPF declara que Nuzman escondia 16 barras de ouro em cofres suíços O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro teve prisão declarada na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 05/10/2017 10:07 Atualizado em: 05/10/2017 10:29

Foto Tânia RegoAgência Brasil
Foto Tânia RegoAgência Brasil
prisão do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, na manhã desta quinta-feira (5) teve como motivação a tentativa do presidente de ocultar bens, entre eles 16 barras de ouro que estariam no cofre na Suíça. A declaração foi afirmado pelo Ministério Público Federal (MPF). 

A ação foi realizada em um desdobramento da operação Unfair Play, mais uma etapa da Lava-Jato. Ainda em 5 de setembro, quando houve a primeira etapa da operação, Nuzman foi levado a regularizar os bens ainda não declarados ao imposto de renda. De acordo com o MPF, a omissão de redimentos seria de no mínimo R$ 1,87 milhões. As investigações ainda indicam que Nuzman ampliou seu patrimônio em 457% nos últimos 10 anos. 

A prisão dele foi autorizada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal. Além de Nuzman, foi preso Leonardo Gryner, diretor de marketing do COB e de comunicação e marketing do Comitê Rio-2016. 

De acordo com o MPF, a prisão é temporária, por cinco dias, e visa "garantir a ordem pública". No entanto, Nuzman e Gryner não foram afastados de suas funções junto ao COB.


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