Incêndio atinge escritório de ex-contadora de doleiro
Meire Poza contribuiu com as investigações de corrupção na Petrobras com informações sobre documentos que estavam sob sua guarda e pertenciam ao doleiro
Por: Agência Estado
Publicado em: 02/04/2016 09:14 Atualizado em: 02/04/2016 09:28
O escritório da contadora Meire Poza, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef, delator da Lava Jato, foi incendiado na madrugada de ontem. Ela contribuiu com as investigações de corrupção na Petrobras com informações sobre documentos que estavam sob sua guarda e pertenciam ao doleiro.
Um dos papéis que estavam em seu escritório motivou a Operação Carbono 14. Trata-se do contrato de empréstimo no valor de R$ 6 milhões entre o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado no esquema do mensalão, e uma empresa de Ronan Maria Pinto. Nesse caso, o papel foi encontrado durante ação de busca e apreensão na firma dela, no ano passado.
O documento encontrado no escritório de Poza, em 2014, também antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi o primeiro papel a materializar a confissão de Valério.
Poza evitou ontem relacionar o incêndio à operação deflagrada no mesmo dia pela Lava Jato. "Estou sem chão, sem rumo. Não tive coragem nem de entrar lá", afirmou. "Não faço ideia de como isso pode ter ocorrido. Se foi intencional ou não. Já tinha pedido uma proteção para os investigadores da Lava Jato, mas nunca quiseram me ajudar." O escritório da empresa Arbor fica no Itaim em São Paulo, num prédio. Outras lojas também foram afetadas. Ela afirmou que ainda não sabe os danos do incêndio.
Carbono 14, segundo a PF, faz referência a procedimentos "utilizados pela ciência para a datação de itens e a investigação de fatos antigos". Ao menos 50 policiais cumpriram 12 ordens judiciais, sendo oito mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e dois de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Osasco, Carapicuíba e Santo André, todas no Estado de São Paulo.
Um dos papéis que estavam em seu escritório motivou a Operação Carbono 14. Trata-se do contrato de empréstimo no valor de R$ 6 milhões entre o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado no esquema do mensalão, e uma empresa de Ronan Maria Pinto. Nesse caso, o papel foi encontrado durante ação de busca e apreensão na firma dela, no ano passado.
Poza evitou relacionar o incêndio à operação deflagrada no mesmo dia pela Lava Jato |
O documento encontrado no escritório de Poza, em 2014, também antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo, foi o primeiro papel a materializar a confissão de Valério.
Poza evitou ontem relacionar o incêndio à operação deflagrada no mesmo dia pela Lava Jato. "Estou sem chão, sem rumo. Não tive coragem nem de entrar lá", afirmou. "Não faço ideia de como isso pode ter ocorrido. Se foi intencional ou não. Já tinha pedido uma proteção para os investigadores da Lava Jato, mas nunca quiseram me ajudar." O escritório da empresa Arbor fica no Itaim em São Paulo, num prédio. Outras lojas também foram afetadas. Ela afirmou que ainda não sabe os danos do incêndio.
Carbono 14, segundo a PF, faz referência a procedimentos "utilizados pela ciência para a datação de itens e a investigação de fatos antigos". Ao menos 50 policiais cumpriram 12 ordens judiciais, sendo oito mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e dois de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Osasco, Carapicuíba e Santo André, todas no Estado de São Paulo.
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