Redes sociais Notícias falsas tiveram êxito no Facebook durante campanha eleitoral americana A vitória de Donald Trump provocou uma grande polêmica sobre a quantidade e a influência das informações falsas que circularam na rede

Por: AFP - Agence France-Presse

Publicado em: 17/11/2016 23:20 Atualizado em:

As informações falsas sobre as eleições chamaram mais atenção no Facebook do que as matérias jornalísticas verdadeiras, nos últimos três meses da campanha presidencial americana. Foto: Karen Bleier/AFP Photo
As informações falsas sobre as eleições chamaram mais atenção no Facebook do que as matérias jornalísticas verdadeiras, nos últimos três meses da campanha presidencial americana. Foto: Karen Bleier/AFP Photo

San Francisco - As informações falsas sobre as eleições chamaram mais atenção no Facebook do que as matérias jornalísticas verdadeiras, nos últimos três meses da campanha presidencial americana, de acordo com uma análise do site BuzzFeed News.

O BuzzFeed calculou que as 20 maiores histórias procedentes de sites especializados em "hoax" (farsas, piadas) e de blogs partidários geraram no período pouco mais de 8,7 milhões de comentários, reações e compartilhamentos na maior rede social do planeta.

Os 20 textos mais bem classificados dos sites verdadeiros de informações, como The New York Times, The Washington Post e Huffington Post, registraram 7,4 milhões de reações.

No período precedente aos três meses anteriores à eleição presidencial, os textos dedicados à campanha publicados pelos grandes meios de comunicação registraram resultados muito melhores que as informações falsas ou manipulada.

vitória de Donald Trump na eleição americana de 8 novembro provocou uma grande polêmica sobre a quantidade e a influência das informações falsas que circularam na rede. O Faceboo, em particular, foi acusado de ter contribuído para a surpreendente vitória do magnate ao permitir a livre circulação de notícias equivocadas.

O presidente e fundador da empresa, Mark Zuckerberg, rejeitou a ideia, que chamou de "bastante louca", mas ao mesmo tempo afirmou que os usuários estão pouco inclinados a clicar em links e ler artigos compartilhados se consideram que estes não estão de acordo com suas opiniões pessoais.


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