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Pequenas mudanças transformam a saúde mental em 8 semanas, aponta estudo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática regular de exercícios físicos pode reduzir em até 30% os sintomas de depressão e ansiedadePublicado em: 31/12/2024 07:59
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foto: Freepik |
Um estudo publicado na Revista Ciência & Saúde Coletiva revelou que pequenas mudanças nos hábitos diários podem melhorar, significativamente, a saúde mental em apenas oito semanas. Os resultados apontam para a eficácia de práticas simples, como exercícios físicos, meditação, alimentação equilibrada e socialização, na redução do estresse e na promoção do bem-estar emocional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática regular de exercícios físicos pode reduzir em até 30% os sintomas de depressão e ansiedade. Além disso, um estudo publicado na Frontiers in Psychology mostrou que técnicas de meditação e respiração consciente podem diminuir os níveis de estresse em cerca de 20%.
A pesquisa também destacou a importância do apoio social. Dados do Journal of Happiness Studies indicam que fortalecer conexões sociais pode aumentar a sensação de felicidade e satisfação com a vida em até 15%. Esse impacto positivo reforça que a qualidade dos relacionamentos é um fator-chave para a saúde mental.
Outro ponto relevante é o papel de hábitos saudáveis, como dormir bem e ter uma alimentação equilibrada. Estudos da Harvard Medical School apontam que a qualidade do sono pode melhorar a regulação emocional e a capacidade de lidar com desafios diários.
Essas descobertas mostram que cuidar da saúde mental não requer mudanças drásticas. Pequenas atitudes, como caminhar ao ar livre, praticar meditação e passar tempo com amigos, podem trazer melhorias significativas e duradouras. Com o início de um novo ano, investir nessas práticas é um passo acessível e eficiente para viver com mais equilíbrio e felicidade.
Cidade proíbe nomeação de condenados pela Lei Maria da Penha em cargos públicos
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A cidade de Jaraguari, localizada a cerca de 60 km de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, sancionou uma lei inovadora que proíbe a nomeação de pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha para cargos em comissão ou funções de confiança na administração pública municipal.
A medida tem como objetivo reforçar o combate à violência contra a mulher, garantindo que indivíduos com histórico de agressão não ocupem posições de poder no governo local. A restrição se aplica a condenações com decisão definitiva, quando não há mais possibilidade de recurso.
A lei também prevê que indivíduos que comprovarem o cumprimento integral da pena podem ser considerados para ocupar esses cargos no futuro. Essa iniciativa segue uma tendência nacional de fortalecer políticas públicas voltadas à proteção das mulheres e à promoção da igualdade de gênero.
É um exemplo claro de compromisso com a segurança e os direitos das mulheres, contribuindo para um ambiente institucional mais justo e respeitoso. A medida reforça o impacto da Lei Maria da Penha e ajuda a combater a impunidade, promovendo uma cultura de respeito e proteção às vítimas.
Sancionada a lei que cria a política nacional de cuidados
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Foi sancionada a lei que institui a Política Nacional de Cuidados, um marco importante para promover a igualdade e o bem-estar social no Brasil. A nova legislação, aprovada pelo Congresso e publicada no Diário Oficial, estabelece diretrizes para garantir o cuidado com crianças, idosos, pessoas com deficiência e indivíduos em situação de dependência.
A política busca reconhecer o cuidado como direito básico e responsabilidade compartilhada entre Estado, sociedade e famílias. Entre as medidas previstas, estão o fortalecimento de serviços públicos, como creches e centros de apoio, além da valorização do trabalho de cuidadores formais e informais, com foco na capacitação e proteção desses profissionais.
Outro ponto central é a criação de programas que apoiem famílias vulneráveis, oferecendo suporte financeiro e técnico para que possam garantir cuidados adequados a seus membros. A lei também incentiva a divisão equitativa das responsabilidades de cuidado entre homens e mulheres, combatendo desigualdades históricas de gênero.
A nova lei já está em vigor e promete transformar a maneira como o Brasil encara o cuidado como pilar fundamental para o desenvolvimento humano e social.
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