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Genial/Quaest

Pesquisa: Para 49%, Lula sai mais forte após encontro com Trump

O levantamento foi realizado antes da videoconferência entre Lula e Trump na última segunda (6)

Estadão Conteúdo

Publicado: 08/10/2025 às 08:36

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acena durante o desfile militar durante as comemorações do Dia da Independência em Brasília, em 7 de setembro de 2025, e o presidente dos EUA, Donald Trump, sorri durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Biarritz, sudoeste da França, em 26 de agosto de 2019, no terceiro dia da Cúpula anual do G7, com a presença dos líderes das sete democracias mais ricas do mundo. (Foto de Evaristo Sá e Ludovic MARIN / AFP)/ AFP

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, acena durante o desfile militar durante as comemorações do Dia da Independência em Brasília, em 7 de setembro de 2025, e o presidente dos EUA, Donald Trump, sorri durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente francês, Emmanuel Macron, em Biarritz, sudoeste da França, em 26 de agosto de 2019, no terceiro dia da Cúpula anual do G7, com a presença dos líderes das sete democracias mais ricas do mundo. (Foto de Evaristo Sá e Ludovic MARIN / AFP) ( AFP)

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 8, indica que a maioria dos brasileiros considera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu politicamente fortalecido após o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O levantamento foi realizado antes da videoconferência entre os dois líderes, ocorrida na última segunda-feira, 6.

Para 49% dos entrevistados, Lula ganhou força após a aproximação com o mandatário norte-americano. Outros 27% avaliam que ele ficou "mais fraco", enquanto 10% dizem que sua posição permaneceu a mesma. Já 14% não souberam ou não responderam. A percepção de fortalecimento é predominante entre lulistas (78%) e eleitores que se declaram de esquerda (75%), enquanto a de enfraquecimento é maior entre bolsonaristas (51%) e pessoas que se identificam com a direita (48%). Entre os que afirmam não terem posicionamento, 44% dizem que o petista saiu mais forte e 25%, mais fraco.

A maioria dos brasileiros também acredita que Lula e Trump vão "se dar bem" ao iniciarem uma relação mais próxima, opinião de 51% dos entrevistados pelo instituto. Outros 36% avaliam que os dois não terão boa relação, enquanto 13% não souberam ou não responderam. Além disso, 65% defendem que o presidente brasileiro adote uma postura amigável em relação ao líder norte-americano. Outros 25% preferem que o petista mantenha uma posição "mais dura" diante de Trump.

No mesmo levantamento, 52% avaliaram como bom o discurso do petista na Assembleia Geral da ONU, e 34% o consideraram ruim. Em sua fala, o petista disse que as instituições do País estão "sob um ataque sem precedentes" de nações estrangeiras, mas não citou Trump nominalmente. "Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela", afirmou.

Durante a conversa de cerca de 30 minutos, Lula pediu a retirada da sobretaxa de 40% aplicada a produtos brasileiros e o fim das restrições impostas a autoridades do País. Trump afirmou ter gostado do telefonema e classificou o diálogo como "ótimo". Segundo a Quaest, 46% dos entrevistados avaliam que Lula deveria se esforçar para realizar um novo encontro com o republicano, enquanto 44% defendem que ele adote uma postura mais cautelosa e espere. Os dois líderes concordaram em se reunir pessoalmente em breve.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de outubro, com base em 2.004 entrevistas presenciais com brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

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