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VIOLÊNCIA

Após agressão em Porto de Galinhas, Polícia Militar diz que vai reforçar policiamento na praia

Segundo a Polícia Militar e a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), essa foi a primeira vez que as corporações tiveram registro desse tipo de violência

Diario de Pernambuco

Publicado: 29/12/2025 às 15:02

Casal de turistas foi agredido na praia de Porto de Galinhas no último sábado (27) após serem cobrados indevidamente pelo aluguel de cadeiras e guarda-sol/Foto: Reprodução/Redes sociais

Casal de turistas foi agredido na praia de Porto de Galinhas no último sábado (27) após serem cobrados indevidamente pelo aluguel de cadeiras e guarda-sol (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Após a agressão a um casal de turistas do Mato Grosso, a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) declarou que irá reforçar o policiamento na orla municipal. A afirmação foi dada em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (29).

No sábado (27), os turistas Johnny Andrade Barbosa e Cleiton Zanatta foram agredidos por comerciantes em Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o casal relatou que as agressões começaram após eles se recusarem a pagar a conta do uso da barraca, que estaria quase o dobro do que havia sido combinado anteriormente.

Nas imagens no dia do crime, é possível ver diversas pessoas, cercando-os e desferindo golpes contra eles enquanto um guarda-vidas tenta apartar a confusão.

De acordo com o subcomandante geral da PMPE, Coronel Ricardo Lopes, a corporação “fará um reforço no policiamento, apoiando as ações de fiscalização dos órgãos de controle de consumo”. Além disso, segundo o militar, o efetivo irá atuar, também, com rondas nas áreas de orla.

“Nós temos ações integradas da Polícia Militar com a Guarda Municipal de Ipojuca. A partir desse momento, após o conhecimento desse fato, iremos intensificar esse policiamento através do Batalhão de Turismo”, diz o subcomandante.

Essa foi a primeira vez que a Polícia Militar e a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) tiveram registro desse tipo de violência, conforme as corporações. “O que a gente acredita é que as pessoas acabam se empoderando e tomando coragem quando um fato desse vem à tona. E que o turista, que vem a nossa praia à passeio, ele acaba pensando que não vale a pena perder o dia de passeio para ir à delegacia. No entanto, é muito importante que quando situações dessas aconteçam, as pessoas façam registro”, afirma a delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Beatriz Leite.

O que diz o Procon

De acordo com o Procon Pernambuco, o barraqueiro não pode estipular um valor mínimo para que o consumidor gaste na barraca somente para ter direito as cadeiras e o guarda-sol.

Ainda segundo a Gerente de Fiscalização do órgão, Liliane Amaral, a informação é a armadura do consumidor. “Tem que estar clara a informação de quanto custa essas cadeiras no cardápio, o que é [cobrado], o que não é, o que está incluso, se ele quer ficar e pagar ou se não quer”, diz a gerente.

De acordo com os turistas, o desentendimento começou após divergências sobre valores cobrados pelo aluguel de cadeiras e do guarda-sol. Um dos comerciantes teria arremessado uma cadeira contra Johnny após exigir o pagamento do valor cobrado na conta, quase o dobro do que ofertado inicialmente, conforme o depoimento deles.

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