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Vida Urbana
Operação policial

Organização suspeita de fraudes de terrenos e imóveis é investigada em Porto de Galinhas

Segundo a Polícia, a quadrilha vendia imóveis e terrenos para mais de uma pessoa ao mesmo tempo e após receber o valor desapareciam

Cadu Silva

Publicado: 08/09/2025 às 14:44

Delegada Érica Bezerra,  Adjunta da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato;
Delegado Paulo Berenguer, Gestor DEPATRI;
Delegada Viviane Santa Cruz, Títular da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato;
Delegada Lígia Cardoso, Adjunta da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato./Divulgação/PCPE

Delegada Érica Bezerra, Adjunta da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato; Delegado Paulo Berenguer, Gestor DEPATRI; Delegada Viviane Santa Cruz, Títular da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato; Delegada Lígia Cardoso, Adjunta da Delegacia de Polícia de Repressão ao Estelionato. (Divulgação/PCPE)

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando uma organização criminosa suspeita de praticar fraudes imobiliárias na região de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife. O grupo é apontado por vender imóveis e terrenos para mais de uma pessoa ao mesmo tempo, em um esquema caracterizado como estelionato.

Toda a operação foi detalhada na manhã desta segunda-feira (8), pela delegada Viviane Santa Cruz, titular da Delegacia de Repressão ao Estelionato.

De acordo com ela, os criminosos atraíam investidores prometendo imóveis atrativos em áreas de praia. As vítimas, muitas vezes, pagavam à vista ou em poucas parcelas, sem saber que os mesmos bens já haviam sido negociados com outros compradores. Após receber os valores, o grupo desaparecia com o dinheiro.

“As vendas eram feitas principalmente em Porto de Galinhas, mas já identificamos atuação também em Alagoas, onde um dos integrantes chegou a ser preso pelo mesmo crime”, explicou a delegada.

Durante a operação realizada na última sexta-feira (5), foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão, com a coleta de celulares e documentos, ordens judiciais de sequestro de bens, além do bloqueio judicial de quase R$ 3 milhões em ativos financeiros e suspensão de atividades de empresa.  polícia acredita que o montante movimentado pela organização seja ainda maior.

A investigação segue em andamento e novas vítimas podem surgir com a divulgação do caso. “Essas pessoas devem procurar a polícia, registrar boletim de ocorrência e informar os valores perdidos, para que possamos ampliar a responsabilização e tentar reverter bens em favor das vítimas”, orientou Santa Cruz.

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