Pai é flagrado agredindo e empurrando filho em via pública em Caruaru
As agressões aconteceram no bairro Xique Xique e duraram cerca de 30 segundos
Publicado: 05/08/2025 às 15:06

Criança foi agredida por cerca de 30 segundos após descer do carro (Foto: Reprodução)
Um homem que não teve a identidade divulgada foi flagrado por uma câmera de segurança agredindo o próprio filho em via pública no bairro de Xique-Xique, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O caso aconteceu no sábado (2) e ganhou repercussão nas redes sociais.
Na gravação é possível ver o momento em que o menino desce de um carro junto com um homem, uma mulher e outras três crianças. Em seguida, ele vai para perto do pai, que o agride com um tapa na cabeça. O pai ainda bate a cabeça do menino diversas vezes contra o carro e o empurra, fazendo com que ele caia no chão.
A agressão durou cerca de 30 segundos e, tanto as pessoas que passavam pelo local quanto os restante dos passageiros não interviram na ocasião. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar da cidade, que encaminhou para a Polícia Civil.
Informações extraoficiais dão conta de que o suspeito teria deixado a cidade para evitar retaliação por parte dos populares.
De acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, atos de violência contra crianças desde castigos físicos de natureza disciplinar até os casos mais graves que chegam ao assassinato de menores de 14 anos são proibidos no Brasil. O aparato legal em vigor no país ampara os direitos de crianças e adolescentes, além de prever punições aos agressores.
A Lei Menino Bernardo, por exemplo, estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante.
Já a Lei Henry Borel estabelece medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar, e considera crime hediondo o assassinato de menores de 14 anos.
Casos de violência contra crianças podem ser denunciados por meio do Disque 100, vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A população também pode levar a situação ao Conselho Tutelar de onde vivem.

