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Educação em foco: Um único colégio para cada fase do seu filho

Com um projeto pedagógico diferenciado em cada segmento da educação básica, o Colégio GGE garante o seu alto índice de aprovação em universidades

Luíza Cabral Saraiva - Estúdio DP

Publicado: 23/07/2025 às 18:00

 A escola adota propostas pedagógicas que incentivam, desde cedo, a independência, a responsabilidade e o protagonismo/Paulo Rocha/GGE

A escola adota propostas pedagógicas que incentivam, desde cedo, a independência, a responsabilidade e o protagonismo (Paulo Rocha/GGE)

Desde 2018, as escolas públicas e privadas do Brasil passaram a seguir as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que norteia quais conhecimentos, competências e habilidades os estudantes devem desenvolver ao longo de cada fase da educação básica. O método utilizado pelas escolas para atingir esses objetivos, no entanto, não é regulamentado pela BNCC, sendo responsabilidade da instituição escolher uma abordagem eficiente e sustentável para os mais jovens.

O Colégio GGE, há 29 anos contribuindo com a formação dos pernambucanos, adota uma abordagem fluida, partindo de uma visão construtivista e sociointeracionista nos anos iniciais para uma mais tradicional nos anos finais. “Nós acreditamos que uma base sólida é fundamental para a formação dos nossos alunos. Criamos essa base a partir dos projetos que desenvolvemos com o objetivo de estabelecer uma rotina de estudo, formação e desenvolvimento”, comenta Anabelle Veloso, gestora pedagógica do colégio.

Para ela, os projetos da instituição proporcionam experiências relevantes e adequadas a cada faixa etária, integrando o conteúdo aprendido à vivência prática dos estudantes e tornando a aprendizagem mais significativa.

O colégio possui propostas específicas para cada fase da educação básica. Na Educação Infantil, por exemplo, o foco das práticas pedagógicas está nas interações e brincadeiras, fundamentais para o engajamento e a socialização dos pequenos, além de conteúdos relacionados à vida e às necessidades dos estudantes.

“No GGE, defendemos que cada segmento da educação tem um objetivo específico, porém complementar. A expressão ´Um GGE para cada fase do seu filho´representa bem a ideia de que cada etapa se conecta por meio de projetos que atravessam mais de um segmento”, afirma Anabelle.

Ensino Fundamental 1

A partir dos seis anos, os alunos já podem ingressar no Ensino Fundamental 1. O GGE também oferece iniciativas exclusivas voltadas para essa faixa etária, como a Noite de Autógrafos, que trabalha a consolidação do processo de alfabetização e culmina na produção de um livro pelos próprios alunos; a Ciranda Literária, que incentiva a leitura e o aumento do repertório por meio da troca de livros; e as aulas quinzenais no modelo maker, que estimulam a criatividade e a autonomia por meio da resolução de situações-problema.

O GGE também oferece o programa Socioemocional, que busca ampliar a compreensão das emoções vivenciadas pelos jovens nessa etapa inicial da educação formal. “Temos também o SOEP (Serviço de Orientação Educacional e Psicológica), uma equipe de psicologia preparada para oferecer suporte tanto no desenvolvimento de projetos voltados à autonomia e à autorresponsabilidade dos alunos quanto na orientação às famílias”, explica a gestora.

É justamente nessa fase que os alunos começam a desenvolver a autonomia necessária para avançar com segurança para o Ensino Fundamental 2. Esse processo tem início já nos primeiros anos do Fundamental 1 e é conduzido de forma gradual e acolhedora.

A transição da Educação Infantil para os anos iniciais do Fundamental costuma gerar certa apreensão nas famílias, pois as crianças ainda são muito novas. Por isso, a escola adota propostas pedagógicas que incentivam, desde cedo, a independência, a responsabilidade e o protagonismo, preparando os estudantes para os desafios das etapas seguintes.

Ensino Fundamental 2

Para os estudantes entre 11 e 14 anos, os projetos pedagógicos têm outros objetivos, como as aulas com a metodologia STEAM, que integra as áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. A abordagem STEAM possui um viés científico e é semelhante às aulas maker, com foco em "botar a mão na massa" como forma de aprendizado ativo e resolução de problemas em grupo.

Outro projeto iniciado no Ensino Fundamental 2 é o RediGGE, no qual os alunos têm suas redações corrigidas nos moldes do Enem e recebem propostas de reescrita, adequando seus textos aos parâmetros avaliativos dos vestibulares.

É também nessa fase que o uso da tecnologia se torna mais presente, tanto no ambiente escolar quanto no cotidiano dos alunos. Pensando nisso, o GGE aproveita o conhecimento prévio dos estudantes sobre tecnologia e o transforma em ferramenta de ensino: com a Plataforma V4 e o Dream Game, os jovens aprendem por meio da verificação imediata da aprendizagem e da gamificação, respectivamente.

Com o passar dos anos, os conteúdos tornam-se mais abstratos. Por isso, durante o Fundamental 2, acontece a transição para um modelo de ensino mais tradicional. Auxiliando essa mudança está o ProLab, um projeto iniciado ainda na Educação Infantil, mas que ganha destaque nos anos finais, quando os alunos passam a estudar nos laboratórios os conteúdos abordados em sala de aula.

“Para os estudantes, o ProLab acaba sendo um suporte muito importante na aprendizagem, porque nos anos finais a abstração dos conteúdos aumenta. Uma atividade prática, realizada quinzenalmente, estimula o interesse, pois começa a fazer sentido. O ProLab torna acessível e palpável aquele conteúdo abstrato aprendido em sala”, explica Anabelle.

Ensino Médio

Já na etapa final da educação básica, os estudantes participam de monitorias em Matemática, Física e Química, tanto para sanar dificuldades quanto para aprofundar os conhecimentos daqueles que apresentam bom desempenho. O RediGGE também se estende ao Ensino Médio.

“Até o 8º ano, no Ensino Fundamental 2, o RediGGE acontece em casa. Então, apesar de incentivarmos a participação, nem todos os alunos se envolvem. Já no Ensino Médio, todos participam porque as redações são realizadas em sala de aula”, comenta Anabelle.

À medida que os estudantes amadurecem, o Colégio GGE adapta sua abordagem pedagógica, os projetos desenvolvidos, as atividades propostas e o nível de autonomia exigido.

“Entendemos que, na infância, os alunos precisam aprender por meio da construção, do concreto, da vivência e da experiência prática. E, quanto mais próximos do Ensino Médio, mais precisam aprender a partir do entendimento e da compreensão do abstrato. Vamos desfazendo essas experiências práticas aos poucos, ao longo dos anos, à medida que os alunos amadurecem e adquirem autonomia para aprender de forma mais abstrata”, finaliza Anabelle.

O resultado desse ensino abrangente fica evidente quando observado em retrospectiva: em 2024, 197 alunos do 3º ano obtiveram notas acima de 900 na redação do Enem e houve 387 aprovações em universidades públicas - a maior aprovação de Pernambuco.

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