Mãe de advogada morta em naufrágio no Grande Recife acredita que foi acidente, diz advogado
O caso é investigado pela Polícia Civil e pela Marinha do Brasil
Publicado: 04/07/2025 às 16:13

Naufrágio do veleiro onde a advogada Maria Eduarda de Carvalho Medeiros e seu namorado, o médico Seráfico Júnior, aconteceu no último dia 21 de junho, no litoral sul do Estado (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
A mãe da advogada Maria Eduardo Carvalho de Medeiros, de 38 anos, que morreu em um naufrágio no Grande Recife, no dia 21 de junho, acredita que a filha foi vítima de um acidente, segundo advogado da família. O caso é investigado pela Polícia Civil.
De acordo com o advogado Célio Avelino, Graçadalva Barbosa de Medeiros, a mãe de Maria Eduarda, prestou depoimento na delegacia na terça-feira (1º). “Ela entende que foi um acidente, está do lado de Seráfico [Júnior, o noivo da advogada]”, disse, nesta sexta-feira (4), ao Diario de Pernambuco.
Segundo Avelino, o escritório foi chamado para “prestar apoio” à família. O naufrágio é investigado pela Delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Litoral Sul pernambucano, e pela Marinha do Brasil.
A Polícia Civil está analisando imagens de câmeras de segurança. A expectativa é que o noivo de Maria Eduarda seja ouvido na próxima semana.
O naufrágio
Acompanhada do noivo e da cadela de estimação, Maria Eduarda morreu após a embarcação virar em Ipojuca. O médico urologista Seráfico Júnior, de 55 anos, foi o único sobrevivente do naufrágio.
Em sua versão dos fatos, apresentada na semana passada, Seráfico e a noiva nadaram cerca de duas horas, até o Porto de Suape, após o naufrágio. O médico acredita que Maria Eduarda tenha batido forte nas pedras na área do porto, quando tentavam subir para se salvar, desmaiado e se afogado.
Na quinta-feira (3), o resultado do laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) foi liberado. O documento, assinado pelo médico legista Bruno Henrique de Lira, confirma que Duda morreu por asfixia direta por afogamento – sem sinais de violência.

