Família de advogada contrata advogados para acompanhar investigação de naufrágio
O responsável pelo trabalho é o escritório de Célio e Pedro Avelino, que tem atuação principalmente na área criminal.
Publicado: 30/06/2025 às 13:54

Maria Eduarda gravou vídeo momentos antes do naufrágio (Reprodução)
A família da advogada Maria Eduarda Carvalho de Medeiros, de 38 anos, que morreu em um naufrágio no Grande Recife, no dia 21 deste mês, contratou advogados para acompanhar as investigações.
O responsável pelo trabalho é o escritório de Célio e Pedro Avelino, que tem atuação principalmente na área criminal.
A informação foi confirmada, nesta segunda (30), pelo advogado Pedro Avelino, filho de Célio Avelino.
Esta semana, está previsto o início de tomada de depoimentos relativos ao caso, que está com a Delegacia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no Grande Recife.
Um dos primeiros depoimentos deve ser da mãe da advogada.
Além da Polícia Civil, Marinha do Brasil abriu uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente com a embarcação.
O veleiro em que Maria Eduarda passeava virou no mar, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
O namorado dela, o médico urologista Seráfico Júnior, de 55 anos, escapou com vida, ficou hospitalizado até a sexta (27) e também deve depor nos próximos dias.
Na sexta-feira (27), o advogado do médico, Ademar Rigueira, concedeu uma entrevista coletiva, em Boa Viagem, e repassou informações sobre o que teria acontecido no dia do naufrágio.
Rigueira contou, por exemplo, que os dois não usavam colete salva-vidas.
Ainda conforme o defensor do médico, o casal saiu de um condomínio em Muro Alto, Ipojuca, a bordo de um barco movido a vela, indicado para áreas rasas.
Conforme o advogado, esse tipo de embarcação não necessita de carta náutica, a "habilitação" para navegar, e já estava com a família do médico há 30 anos. Rigueira afirmou, também, que o médico havia doado a "embarcação para o condomínio. Então, era um barco para todo mundo usar. Além do mar ser raso, há a proteção dos arrecifes".
O advogado relatou que a embarcação foi ‘sugada’ pela correnteza e virou ao bater nos arrecifes. “Eles saíram agarrados no barco, que afundou mais adiante, e foram levados pela correnteza.”
Buscas
O corpo de Maria Eduarda foi encontrado na terça-feira (24), entre as praias de Gamboa, em Ipojuca, e Calhetas, no Cabo, no quarto dia de buscas feitas pela Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros.

