Mulher detida por morte de empresário em Petrolina vai para prisão domiciliar
Erlan Ribeiro Lima Oliveira chegou a ser socorrido, mas não resistiu
Publicado: 26/06/2025 às 12:36

Empresário chegou a ser socorrido por UTI aérea, mas não resistiu (Reprodução/Redes Sociais)
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) substituiu a prisão temporária por domiciliar de Laíza Guimarães Coelho, de 19 anos, que é suspeita de participar da morte do empresário piauiense Erlan Ribeiro Lima Oliveira, de 40, em Petrolina, no Sertão, no sábado (20).
Na decisão, o juiz plantonista Rodrigo Almeida Leal disse que “a situação familiar da custodiada é de extrema vulnerabilidade” e que o monitoramento por tornozeleira seria “suficiente para garantir a ordem pública, sem causar prejuízo ao núcleo familiar”.
Segundo o texto, Laíza e o marido, João Ítalo Barbosa da Silva, de 23 anos, são pais de três crianças pequenas, de um, dois e 11 anos. Ele também foi detido pela Polícia Civil por participação no assassinato do empresário.
“Tal cenário coloca as crianças em grave risco e atrai a incidência da proteção integral prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirmou o magistrado.
A terceira detida presa é Vitória Maria de Carvalho, 24, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Já outros dois suspeitos, Franklin Freire de Aquino Bezerra e José Lima Ferreira Júnior, seguem foragidos.
Como foi
Segundo a Polícia, Erlan havia deixado o polo junino da cidade em um carro de aplicativo e, ao chegar ao bar, entrou em outro veículo onde havia um “paredão” de som ligado.
Ainda segundo informações policiais, o empresário teria desligado o som do carro, o que gerou uma reação violenta por parte dos ocupantes. Erlan foi retirado do veículo e agredido com “extrema brutalidade” por um grupo de pessoas.
Com ferimentos graves, ele foi socorrido inicialmente em uma unidade de saúde de Petrolina e, em seguida, transferido em uma UTI aérea para Teresina, no Piauí. Apesar dos esforços médicos, não resistiu e teve morte encefálica declarada.

