Operações

Polícia desarticula três quadrilhas rivais que disputavam o tráfico de drogas em Goiana

Publicado em: 19/06/2019 08:16 | Atualizado em: 19/06/2019 15:54

Foto: Divulgação/PCPE. (Foto: Divulgação/PCPE.)
Foto: Divulgação/PCPE. (Foto: Divulgação/PCPE.)

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou três operações para combater homicídio e tráfico de drogas no município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ao todo, estão sendo cumpridos, nesta quarta-feira,  27 mandados de prisão e 18 mandados de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Goiana.

De acordo com o delegado Jean Rockfeller, três núcleos criminosos rivais estavam brigando entre si em uma disputa pela liderança do tráfico de drogas na região, provocando mortes e pavor na população. "São pessoas extremamente violentas, investigadas por homicídios e com essas prisões os crimes em Goiana irão diminuir muito. A investigação ainda está em andamento, mas já temos ideia de que essas organizações brigavam entre si, matando pelo tráfico de entorpecentes chegando a praticar entre 8 e 10 homicídios na região", explicou.

Entre os alvos estão mais de dez homens que já estavam presos, além de 12 suspeitos que também foram detidos. "Infelizmente os detentos têm sido alvo das nossas operações. Treze foram presos novamente na execução da operação. Goiana hoje é um centro financeiro e esse pessoal comandava a operação em diversos municípios, como Condado, Aliança, Camutanga, Ferreiros e Itambé. Estão todos ligados ao tráfico. Foi apreendido maconha e armas", comenta Rockfeller.

Foto: Divulgação/PCPE. (Foto: Divulgação/PCPE.)
Foto: Divulgação/PCPE. (Foto: Divulgação/PCPE.)

As investigações começaram em novembro de 2018 e mira três diferentes organizações criminosas envolvidas com os crimes de associação para o tráfico e tráfico de drogas, além de homicídio. Na primeira Operação divulgada, denominada "Catedral", estão envolvidos 35 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. A segunda a ser divulgada pela Polícia Civil, chamada "Inquisitio", foram empregados 58 Policiais e na terceira, "Porta Clausa", atuam 25 policiais.

Todas as três operações são vinculadas à Diretoria Integrada Especializada (Diresp), sob a presidência do Delegado Rodolfo Cartaxo. As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel).
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