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Manifestantes já estão no Centro do Recife para a Greve Geral

Publicado em: 14/06/2019 13:52 | Atualizado em: 14/06/2019 14:14

Foto: Leandro de Santana/Esp. DP.
Manifestantes estão concentrados na Rua da Aurora, nas proximidades do Cinema São Luiz, na área central do Recife, em protesto contra a reforma da Previdência nesta sexta-feira (14). Várias categorias anunciaram adesão à paralisação nacional.

Trabalhadores de diversas categorias como bancários, professores, metalúrgicos, químicos, portuários, trabalhadores rurais, agricultores familiares, metroviários, motoristas, cobradores, caminhoneiros, trabalhadores da Educação, da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, urbanitários, petroleiros, enfermeiros, vigilantes, servidores públicos federais, estaduais e municipais, dentre outros, decidiram pela paralisação em assembleias.

Pernambuco segue a tendência nacional. Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Pernambuco, Paulo Rocha, além de paralisar as funções, várias categorias realizarão atos de protesto, em cidades variadas, tanto pela manhã quanto à tarde. Garanhuns, Caruaru, Petrolina, Salgueiro, Serra Talhada, Araripina, Goiana e Surubim são algumas delas.

Foto: Leandro de Santana/Esp. DP.
Na Região Metropolitana do Recife, a maioria dos municípios, como Cabo de Santo Agostinho ou Abreu e Lima, programou atividades pela manhã a fim de participar do evento no centro do Recife, no entorno da Avenida Guararapes e Rua do Sol, às 14h. No momento do protesto, será definido se haverá caminhada e, caso sim, qual o trajeto. “Pela manhã, logo cedo, os petroleiros também farão um ato simbólico. Enfim, estamos todos engajados no mesmo compromisso de nos manifestar muito além do que contra a reforma da previdência, mas a favor da vida das pessoas”, afirma.

Paulo complementa relatando casos mundo afora em que a reforma trouxe consequências problemáticas. “Em Hong Kong, por exemplo, um terço dos pobres são idosos. No Chile, nos últimos anos, vários cometeram suicídio porque não conseguem sobreviver. Dos 30 países que implementaram a reforma, 18 desfizeram e 12 não fizeram isto porque não tiveram mais condições financeiras de fazê-lo. O que queremos é que a constituição de 1988 tenham valor e as pessoas tenham moradia, alimentação e aposentadoria. Acreditamos que a reforma é um ataque profundo à constituição e à vida”, conclui. 
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