Mobilidade

Primeiro reajuste do Metrô vale a partir do dia 5 e leva tarifa a R$ 2,10

Publicado em: 29/04/2019 07:48 | Atualizado em: 29/04/2019 07:56

O reajuste foi autorizado pela Justiça Federal e é maior do que o índice pedido pela CBTU, de 87,5%. Foto: Paulo Paiva/Esp.DP.
Na última quinta-feira (25), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) divulgou que decidiu adiar o início do reajuste escalonado das novas tarifas do Metrô do Recife. O aumento, que inicialmente aconteceria a partir de 1º de maio, passará a valer a partir do dia 5. Até 2020, o bilhete sofrerá acréscimo de 150% de forma escalonada. O reajuste foi autorizado pela Justiça Federal e é maior do que o índice pedido pela CBTU, de 87,5%.

“A CBTU definiu as datas para o reequilíbrio tarifário que acontecerá de maneira progressiva. A Companhia reforça esta necessidade tendo em vista anos de congelamento dos preços das tarifas, que acarretaram em avançada defasagem ante aos custos operacionais”, informou a companhia, por nota.Os valores serão reajustados segundo um escalonamento.

A passagem do Metrô do Recife, que atualmente custa R$ 1,60, será reajustada para R$ 2,10 em 5 de maio e permanecerá neste valor até 6 de julho. De 7 de julho a 7 de setembro, o preço será de R$ 2,60. A tarifa custará R$ 3 entre 8 de setembro e 2 de novembro, R$ 3,40 de 3 de novembro a 4 de janeiro do próximo ano, R$ 3,70 entre 5 de janeiro e 6 de março de 2020 e R$ 4 a partir de 7 de março de 2020 - representando um aumento de 150% em relação ao preço atual. Eventuais aumentos posteriores a essa última data ainda não foram definidos.

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Durante reunião realizada na quarta-feira, no Foro de Justiça Federal em Belo Horizonte, foram definidos os novos preços da tarifa dos metrôs do Recife, da capital mineira, João Pessoa, Maceió e Natal. Na segunda-feira (22), o Tribunal Regional Federal - 1ª Região (TRF1) havia autorizado o aumento das tarifas dos metrôs administrados pela CBTU, derrubando uma decisão de 14 de maio de 2018, que obrigava a companhia a suspender os reajustes que haviam sido definidos para valer a partir de 11 de maio daquele ano.

Num acordo homologado pela Justiça Federal, a CBTU se comprometeu a repassar R$ 2 milhões para projetos de mobilidade urbana, meio ambiente, e sustentabilidade. “Com isso, convidamos a toda população envolvida em projetos para que apresentem as ideias para fazer dentro do tema do sistema rodoviário”, afirmou a presidente do Instituto de Defesa Coletiva, Lílian Salgado.

Em nota, a CBTU informou que “após audiência de conciliação na 15ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais, a CBTU iniciará a implementação do reequilíbrio tarifário de maneira progressiva.” A CBTU reforça que “há cerca de 13 anos não há alteração nas tarifas em Belo Horizonte, 15 anos em Natal, Maceió e João Pessoa e 7 anos em Recife, atingindo avançada defasagem ante ao custo de manutenção do sistema.”
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