CIDADES

Fila de emprego para o projeto Novo Recife, no Cais José Estelita, continua grande

Publicado em: 01/04/2019 11:39 | Atualizado em: 01/04/2019 11:46

Já foram atendidas, até sexta passada (29), 3,7 mil pessoas. Foto: Patrícia Monteiro / DP

Após a demolição completa dos dois armazéns do Cais José Estelita na tarde de ontem, o espaço continuava ocupado na manhã desta segunda-feira (1). Desta vez, entretanto, por centenas de homens em busca de trabalho. Os candidatos, muitos deles idosos, entravam a cada cinco para entregar currículo. Muitos chegaram no local antes das 7h da manhã. É o caso de Elias Camilo de Santos, 63, pedreiro, desempregado há um ano. "Estou aqui desde cedo e tenho esperanças de conseguir alguma vaga" afirmou. Ivanildo de Oliveira, 59, está há três anos sem emprego e disponível para o que aparecer. "Já atuei como pintor, operador de máquinas, forneiro. Posso trabalhar em qualquer destas funções ou até mesmo na área de serviços gerais", informou. Josinaldo de Lima Nascimento, 47, também está há alguns anos na espera pelo exercício de alguma função. "Procuro desde 2016. Vi na mídia está oportunidade e vim logo em busca de algo na minha área, pois sou pedreiro. Estou esperando fazer uma entrevista e ver se, desta vez, consigo", relata.

Ivanildo de Oliveira, 59, está há três anos sem emprego e disponível para o que aparecer. Foto: Patrícia Monteiro / DP


O espaço estará aberto para recebimento dos currículos até a próxima quarta-feira (3), sempre das 8h às 17h, com intervalo para o almoço das 12h às 13h30. Segundo a assessoria de imprensa da Moura Dubeux, uma das empresas do Consórcio Novo Recife, até a última sexta, já foram atendidas 3,7 mil pessoas. Há 500 vagas disponíveis para as funções de servente, carpinteiro, auxiliar e armador.
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