Manágua
Caso Raynéia: governo de Pernambuco aciona a Corte Interamericana de Direitos Humanos
O corpo da estudante já foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) da Nicarágua, mas ainda sem o atestado de óbito, e, por enquanto, não há data prevista para a chegada ao Recife
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 27/07/2018 09:33
O governo de Pernambuco irá pedir que se apure as circunstâncias em que a pernambucana foi morta. Foto: Reprodução/Facebook. (O governo de Pernambuco irá pedir que se apure as circunstâncias em que a pernambucana foi morta. Foto: Reprodução/Facebook.) |
"Optamos pela medida diante da presunção do homicídio ter sido de natureza política. Não é possível que essa menina seja assassinada, metralhada e não se chegue a nenhuma conclusão. Isso é uma ameaça aos Direitos Humanos. É uma ameaça, inclusive, a Convenção de San José da Costa Rica, que estabelece a declaração de Direitos Humanos na América Latina", afirmou o secretário.
O prazo máximo dado pela CIDH para início do procedimento é de 90 dias. A Nicarágua faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA) e, por esse motivo, poderá ser notificada e terá que prestar esclarecimentos à Corte. O corpo da estudante de medicina já foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) daquele país, mas ainda sem o atestado de óbito, e, por enquanto, não há data prevista para a chegada ao Recife.
Ainda de acordo com Pedro Eurico, o estado irá assumir integralmente os custos do translado do corpo da pernambucana. "Já entramos em contato com a única casa funerária que presta o serviço de repatriação e embalsamamento em Manágua e com a companhia aérea que irá realizar o deslocamento do corpo. O nosso desejo é que Raynéia seja sepultada o quanto antes, perto da sua família", disse.
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