Diario Urbano

Professores da rede municipal de Goiana denunciam precariedade em escola

Publicado em: 10/05/2018 08:54

Quem não fala Deus não ouve. Então os professores de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, decidiram colocar a boca no trombone. Denunciaram ao Ministério Público de Pernambuco a precariedade da Escola Municipal Irmã Marie Armelle Falguiéres, por considerar propícia à insegurança dos alunos e por facilitar a exposição deles à violência e ao tráfico de drogas. E foram ouvidos. A situação enfrentada diariamente pelos estudantes chocou os titulares da promotoria de Justiça e da Vara Regional de Infância. Na unidade escolar, o banheiro não tinha porta e nem vaso sanitário. Faltando o básico, a insalubridade predomina, a possibilidade de adoecimento se amplia, a qualidade do ensino cai. A saída desse fosso está relacionada a investimentos imediatos da prefeitura. A manutenção duradoura dependerá de algo amplo, da conversa entre gestores municipais e a comunidade escolar. Ou se desenvolve o espírito de participação e de pertencimento, para se maturar o senso de responsabilidade com as escolas, ou vão persistir a degradação, a manutenção precária das unidades de ensino, a violência e o comprometimento de gerações de crianças e adolescentes que dependem da rede pública. 

Dois quilômetros 
No princípio, remendos grosseiros na Avenida Mascarenhas de Morais, na altura da Rua Professor Aurélio de Castro Cavalcanti. Os remendos racharam. As rachaduras cresceram e as crateras se espalharam na via, sentido Imbiribeira-Jordão, obrigando os veículos a reduzirem a velocidade. O congestionamento era de quase dois quilômetros ontem à tarde. 

Perto do lixo  
Impossível caminhar em trechos da Estrada de Águas Compridas, em Beberibe. Calçadas que deveriam estar livres para os pedestres são destinos de despejos de lanchonetes e de construções. Da lojinha de roupas, conforme o flagrante de Laís Siqueira, a mureta da calçada serve semanalmente de apoio para sacolas com lixo doméstico. 

Hora de copiar 
Uma esquina da Rua São Pedro, no Sítio dos Pintos, ilustra o poder da parceria comunidade e prefeitura. O lugar era ponto de descarte de lixo em maio do ano passado. Resíduos, de caixas de papelão a sofá, foram recolhidos e se construiu um jardim comunitário, que sobrevive graças à participação dos moradores. É hora de multiplicar a ideia no bairro. 

Impacto de Suape 
Relatores da Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil, entidade que reúne 40 organizações da sociedade civil, percorrem as áreas afetadas pelos projetos do Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca e no Cabo. O grupo colhe, até amanhã, dados sobre os impactos do complexo e sobre possíveis violações ao direito ao meio ambiente. 

Duplo motivo 
O sistema viário da Praia do Paiva não registra um acidente há três meses. Conta em favor da rodovia pedagiada, a qualidade do pavimento e as regulares campanhas educativas. Ações essas que os organismos públicos deveriam priorizar nas estradas geridas pelos governos e não fizeram devidamente sequer na época das vacas gordas. 

Pedindo ajuda 
Com os festejos juninos se aproximando, empresários e políticos de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, foram pedir celeridade ao estado nas obras da PE-160, cujo asfalto desapareceu no trecho urbano. O governo estadual disse que se recapeará a via. Até a retirada das obras do papel, o que se arrasta, o quebra-quebra dos veículos continua. 
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