FERIADO

Chuva marca encerramento das comemorações do Bicentenário da Revolução de 1817

Além de desfile, cerimônia incluiu minuto de silêncio e aposição de coroa de flores no Monumento aos Heróis da Revolução Pernambucana de 1917, na Praça da República.

Publicado em: 06/03/2018 13:10

Solenidade de encerramento das comemorações do Bicentenário da Revolução Republicana de 1817 na Praça da República resistiu às chuvas que marcaram a manhã desta terça-feira. Foto: Aluísio Moreira-SEI/Divulgação (Solenidade de encerramento das comemorações do Bicentenário da Revolução Republicana de 1817 na Praça da República resistiu às chuvas que marcaram a manhã desta terça-feira. Foto: Aluísio Moreira-SEI/Divulgação)
Solenidade de encerramento das comemorações do Bicentenário da Revolução Republicana de 1817 na Praça da República resistiu às chuvas que marcaram a manhã desta terça-feira. Foto: Aluísio Moreira-SEI/Divulgação (Solenidade de encerramento das comemorações do Bicentenário da Revolução Republicana de 1817 na Praça da República resistiu às chuvas que marcaram a manhã desta terça-feira. Foto: Aluísio Moreira-SEI/Divulgação)
“Necessitamos agora que a força da nossa unidade seja capaz de vencer a crise que ainda atravessa o País e, entre outros males, é responsável pelo desemprego de milhões de brasileiros”, disse o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em seu discurso para o público que assistiu sob forte chuva a solenidade de encerramento das comemorações do Bicentenário da Revolução de 1817 nesta terça-feira. Em entrevista realizada após a cerimônia, o governador disse que a Revolução “está muito atual, representa justiça, representa a luta de muitos pernambucanos em favor de um Brasil melhor”. Também se referiu ao encontro dos governadores do Nordeste, do qual participaria, em Teresina, Piauí, adiantando um foco na questão da insegurança. 

“Não tem muito o que adiantar, não, porque os problemas da segurança são comuns, já são colocados por todos nós”, disse o governador, respondendo a questionamento sobre a perspectiva para o encontro no Piauí. “Nós temos muita preocupação com o tráfico de drogas, com o tráfico de armas. Isso tem sido claramente um indicativo de aumento da violência em todo o Brasil. Então, a gente vai debater essas questões”, acrescentou Paulo Câmara. 

A cerimônia de encerramento das comemorações do Bicentenário da Revolução de 1817 contou com a presença de representantes da sociedade civil e de militares, incluindo desfile na área entre o Palácio das Princesas e a Praça da República. A abertura ocorreu com o hasteamento das bandeiras do Brasil, de Pernambuco e da Insígnia do Governador, seguido do desfile de integrantes da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), além de representantes da sociedade civil, como a maçonaria e estudantes da rede pública de ensino. 

Uma coroa de flores foi colocada à frente do Monumento aos Heróis da Revolução Pernambucana de 1917, uma escultura de Abelardo da Hora localizada na Praça da República, quando foi pedido um de silêncio em homenagem aos mártires do movimento. Medalhas alusivas a “relevantes serviços prestados e pelas contribuições para preservação da história do povo pernambucano” foram entregues a representantes de várias entidades, incluindo o presidente da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), Ricardo Leitão; o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido; os prefeitos de Olinda, Lupércio, e do Recife, Geraldo Júlio. Segundo o Governo de Pernambuco, também receberam medalhas a Comissão Organizadora do Bicentenário da Revolução Pernambucana de 1817; as secretarias estaduais da Casa Civil e de Cultura; a Procuradoria Geral do Estado (PGE); o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP); a Academia Pernambucana de Letras (APL) e o Comitê Pernambuco 2017. 

Além de secretários do Governo de Pernambuco e representantes de entidades agraciadas, participaram da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchôa e deputados estaduais; o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Adalberto de Oliveira Melo; e o coordenador-geral da Comissão da Memória e Verdade Dom Hélder Câmara, Fernando Coelho.
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