Diario Urbano

Quaresma convida a analisar as formas e o alcance da violência

Publicado em: 15/02/2018 08:03

Fim do carnaval, começo da Quaresma. O período que se finda na Semana Santa chega com um convite oportuno, o de analisar as formas e o alcance da violência. E fazer isso sem o simplismo de creditar a violência apenas à corrupção e à impunidade. As causas do problema são complexas, segundo afirma o texto-base da Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e lançada ontem. A impunidade e a corrupção contribuem, contudo a violência possui outras raízes, estruturais e culturais, relegadas a planos inferiores. Falar dos discursos de naturalização dos homicídios de jovens negros ou do abandono dos presos e da concentração da renda é espinhoso, afinal. São temas que, ao contrário da visão mágica de “quem luta consegue”, cobram políticas públicas para mudar a realidade e reparos a injustiças históricas. E não nos enganemos, pois não existem truque e novela capazes de reverter o quadro. Isso se dará, conforme o texto-base, a partir da compreensão de que a pessoa ao lado é “irmão”, a quem importa um vizinho de mão estendida do que de mão cruzada.
 
Acidentes de motos
Uma das principais fontes de violência em Pernambuco é o trânsito. No ano passado, segundo dados do Seguro DPVAT, as principais vítimas foram os condutores de motos. Eles receberam 80% das 20.082 indenizações pagas pelo seguro.

Mortes a mais
A violência no trânsito, um dos temas abordados pela Campanha da Fraternidade, resultou no pagamento de 1.963 indenizações por morte, no ano passado, em Pernambuco. O número representou um aumento de 32,3% dos casos de morte.

Longas esperas
O que os foliões mais desejam esquecer são dos esquemas de mobilidade do carnaval. Das primeiras horas do sábado às últimas da terça-feira, a queixa de apanhar ônibus, táxis e veículos dos aplicativos eram as mesmas no Recife e Olinda: demora.

Dupla sobrevivência
As 40 pessoas que trabalham com alimentos no centro comercial do Cais de Santa Rita, no Recife, cuja requalificação cabe à prefeitura, receberam capacitação indispensável à própria sobrevivência, com gestão financeira, e à dos clientes, com segurança alimentar.

Os sem-música
Em determinadas horas do carnaval, os foliões de Olinda se autodeclaravam de sem-música. O intervalo entre a passagem dos blocos era grande, chegando a uma hora. A solução seria, segundo os foliões, colocar orquestras em pontos estratégicos das ruas.

Hora de ampliar
Mais do que necessário o propósito da Secretaria de Saúde de Jaboatão dos Guararapes de ampliar as equipes que realizam os serviços de atendimento domiciliar. O município, o segundo mais populoso do estado, presta serviços a 300 usuários.
 
Vida tranquila 
Gatos de rua fazem a festa nos jardins do Hospital Getulio Vargas, no Cordeiro. Explicável. Os animais escolhem a moradia por dois motivos. Comida, ofertada pelos pacientes e familiares dos pacientes da unidade de saúde, e a sombra das árvores.
 Fim do carnaval, começo da Quaresma. O período que se finda na Semana Santa chega com um convite oportuno, o de analisar as formas e o alcance da violência. E fazer isso sem o simplismo de creditar a violência apenas à corrupção e à impunidade. As causas do problema são complexas, segundo afirma o texto-base da Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e lançada ontem. A impunidade e a corrupção contribuem, contudo a violência possui outras raízes, estruturais e culturais, relegadas a planos inferiores. Falar dos discursos de naturalização dos homicídios de jovens negros ou do abandono dos presos e da concentração da renda é espinhoso, afinal. São temas que, ao contrário da visão mágica de “quem luta consegue”, cobram políticas públicas para mudar a realidade e reparos a injustiças históricas. E não nos enganemos, pois não existem truque e novela capazes de reverter o quadro. Isso se dará, conforme o texto-base, a partir da compreensão de que a pessoa ao lado é “irmão”, a quem importa um vizinho de mão estendida do que de mão cruzada.
 
Acidentes de motos
Uma das principais fontes de violência em Pernambuco é o trânsito. No ano passado, segundo dados do Seguro DPVAT, as principais vítimas foram os condutores de motos. Eles receberam 80% das 20.082 indenizações pagas pelo seguro.

Mortes a mais
A violência no trânsito, um dos temas abordados pela Campanha da Fraternidade, resultou no pagamento de 1.963 indenizações por morte, no ano passado, em Pernambuco. O número representou um aumento de 32,3% dos casos de morte.

Longas esperas
O que os foliões mais desejam esquecer são dos esquemas de mobilidade do carnaval. Das primeiras horas do sábado às últimas da terça-feira, a queixa de apanhar ônibus, táxis e veículos dos aplicativos eram as mesmas no Recife e Olinda: demora.

Dupla sobrevivência
As 40 pessoas que trabalham com alimentos no centro comercial do Cais de Santa Rita, no Recife, cuja requalificação cabe à prefeitura, receberam capacitação indispensável à própria sobrevivência, com gestão financeira, e à dos clientes, com segurança alimentar.

Os sem-música
Em determinadas horas do carnaval, os foliões de Olinda se autodeclaravam de sem-música. O intervalo entre a passagem dos blocos era grande, chegando a uma hora. A solução seria, segundo os foliões, colocar orquestras em pontos estratégicos das ruas.

Hora de ampliar
Mais do que necessário o propósito da Secretaria de Saúde de Jaboatão dos Guararapes de ampliar as equipes que realizam os serviços de atendimento domiciliar. O município, o segundo mais populoso do estado, presta serviços a 300 usuários.
 
Vida tranquila 
Gatos de rua fazem a festa nos jardins do Hospital Getulio Vargas, no Cordeiro. Explicável. Os animais escolhem a moradia por dois motivos. Comida, ofertada pelos pacientes e familiares dos pacientes da unidade de saúde, e a sombra das árvores.
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