TRAGÉDIA
Noite de despedidas e trabalho para retirar destroços de helicóptero do mar
Queda de aeronave na Praia do Pina deixou dois mortos e um jovem gravemente ferido, na manhã desta terça
Publicado em: 23/01/2018 19:25 | Atualizado em: 23/01/2018 21:45
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| Na hora do acidente, moradores da comunidade entraram no mar para resgatar vítimas. Foto: Julio Jacobina/DP (Na hora do acidente, moradores da comunidade entraram no mar para resgatar vítimas. Foto: Julio Jacobina/DP) |
As investigações sobre a queda de um helicóptero que deixou dois mortos e uma pessoa gravemente ferida, no início da manhã desta terça-feira, ficarão sob responsabilidade da Polícia Civil, Federal e do Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa). Catorze horas após o acidente, um guincho está na Praia do Pina para retirar os destroços da aeronave do mar. No Cemitério de Santo Amaro, no Recife, o corpo do comandante Daniel Galvão, de 36 anos, está sendo velado por familiares e amigos. Na Base Aérea do Recife, acontece uma cerimônia íntima fechada para amigos de trabalho da primeira sargento Lia Maria Abreu de Souza, 34. No Hospital da Restauração, o único sobrevivente da tragédia, Miguel Brendo, de 21 anos, continua em estado gravíssimo respirando com a ajuda de aparelhos na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
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| Globocop prestava serviço para a emissora Globo. Foto: Julio Jacobina/DP (Globocop prestava serviço para a emissora Globo. Foto: Julio Jacobina/DP) |
Miguel Brendo é estudante de Jogos Digitais da Universidade Católica de Pernambuco e era o operador de transmissão do helicóptero, que prestava serviço para a emissora de televisão Globo. Ao longo desta tarde, o rapaz foi submetido a uma cirurgia que durou mais de cinco horas. De acordo com os médicos, ele será submetido a outros procedimentos devido à gravidade do caso. O estado de saúde inspira cuidados devido ao politraumatismo causado pelo impacto da queda.
A primeira sargento Lia Maria era do efetivo do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III). A militar participava do voo a convite da empresa Helisae Serviços Aéreos Especializados LTDA, proprietária da aeronave, e não estava em missão oficial da Aeronáutica. Ela era natural de Magé, no Rio de Janeiro, era casada e deixou um filho de dois anos. Ela ainda foi retirada da água com vida, mas não resistiu e morreu no local. O corpo dela será encaminhado para a sua cidade natal, Magé, no Rio de Janeiro. O avião da Força Aérea Brasileira que fará o traslado deve chegar ao Recife nesta noite, mas o corpo só sairá daqui amanhã às 12h15.
O velório do comandante da aeronave, Daniel Galvão, acontece no Cemitério de Santo Amaro. O enterro está marcado para 11h desta quarta.
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| Com a retirada do helicóptero da água, será possível investigar o que causou o acidente. Foto: Nando Chiappetta/DP (Com a retirada do helicóptero da água, será possível investigar o que causou o acidente. Foto: Nando Chiappetta/DP) |
AERONAVE
O helicóptero modelo R44, de matrícula PP-HLI, pertence a empresa Helisae Serviços Aéreos Especializados LTDA. A aeronave, que foi fabricada pela Robinson Helicopter, em 2003, presta serviço para a emissora Globo e é conhecida como Globocop. O peso máximo de decolagem era 1.134 quilos, com número máximo de dois passageiros. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero estava com situação de aeronavegabilidade normal.
O helicóptero modelo R44, de matrícula PP-HLI, pertence a empresa Helisae Serviços Aéreos Especializados LTDA. A aeronave, que foi fabricada pela Robinson Helicopter, em 2003, presta serviço para a emissora Globo e é conhecida como Globocop. O peso máximo de decolagem era 1.134 quilos, com número máximo de dois passageiros. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero estava com situação de aeronavegabilidade normal.
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