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Ensino Diario na África: Os sonhos depois do acolhimento O Diario de Pernambuco está em Dombe, Moçambique, para acompanhar os trabalhos oferecidos pela Comunidade Obra de Maria no país

Por: Ana Paula Neiva - Diário de Pernambuco

Publicado em: 13/11/2017 16:26 Atualizado em: 13/11/2017 16:54

Somente para manter os internatos em Dombe, a instituição precisa de US $ 200 mil por mês, dinheiro que vem, principalmente, de doações e das peregrinações religiosas promovidas pela Obra de Maria. Foto: Teresa Maia/DP (Somente para manter os internatos em Dombe, a instituição precisa de US $ 200 mil por mês, dinheiro que vem, principalmente, de doações e das peregrinações religiosas promovidas pela Obra de Maria. Foto: Teresa Maia/DP)
Somente para manter os internatos em Dombe, a instituição precisa de US $ 200 mil por mês, dinheiro que vem, principalmente, de doações e das peregrinações religiosas promovidas pela Obra de Maria. Foto: Teresa Maia/DP


O dia começa cedo no internato feminino da Comunidade Obra de Maria em Dombe, Moçambique. Cinco horas da manhã, as 120 meninas já estão de pé. Depois que tomam o matabicho, como chamam o café da manhã, parte delas vai para a escola, enquanto as outras cuidam das atividades domésticas do centro, além de estudar. Nesse segundo dia de viagem, a equipe do Diario de Pernambuco acompanhou a rotina das crianças e adolescentes abrigadas no local. Desde 2009, a Obra de Maria mantém as atividades no continente africano.
Sara Tobias, Beatriz Benjamim e Tina Manecas, todas com 17 anos, estão no internato desde 2014 e, este ano, encerram o 11º ano, o equivalente ao penúltimo ano do ensino médio no Brasil. No final de 2018, terão que deixar a casa, uma vez que concluindo essa etapa de ensino, terão que prestar exames para ingressar em uma faculdade ou fazer um curso técnico, existente somente nas capitais. Elas planejam continuar os estudos quando concluírem o 12º. Tina quer ser guarda rodoviária. Beatriz sonha mais alto e pretende fazer medicina. Já Sara planeja se tornar missionária.

Muitas das garotas veem na Obra de Maria uma oportunidade para melhorar a vida delas e de suas famílias. Foto: Teresa Maia/DP (Muitas das garotas veem na Obra de Maria uma oportunidade para melhorar a vida delas e de suas famílias. Foto: Teresa Maia/DP)
Muitas das garotas veem na Obra de Maria uma oportunidade para melhorar a vida delas e de suas famílias. Foto: Teresa Maia/DP


Muitas das garotas veem na Obra de Maria uma oportunidade para melhorar a vida delas e de suas famílias. Linda Mateus, 21, é um exemplo. Chegou à comunidade em 2014, vai terminar o 12º em dezembro. “Gostaria muito de poder seguir com a missão. Poder ajudar outras meninas e a minha família”, diz a adolescente, que tem apenas a mãe e um irmão mais velho.

Somente para manter os internatos em Dombe, a instituição precisa de US $ 200 mil por mês, dinheiro que vem, principalmente, de doações e das peregrinações religiosas promovidas pela Obra de Maria. 

Visitas - O Diario também acompanhou, nessa terça-feira, o trabalho de dois dos seis missionários que atuam no continente africano. Fernanda Silva e Chirlenyo Lima visitaram a comunidade de Munguende, zona rural de Máquina, em Dombe. No lugar, vivem oito famílias. Sem água encanada e energia elétrica, eles têm uma vida muito simples. Sobrevivem da plantação do milho. Os missionários promoveram um cenáculo para os moradores da localidade levando um pouco de oração às famílias. Nesta quarta-feira, o Diario pretende visitar o único hospital da cidade, que atende os 50 mil habitantes de Dombe e as escolas de ensino primário e secundário. 

COLABORE
Interessados em colaborar com as ações da Obra de Maria no Brasil e no mundo podem entrar em contato pelo e-mail: bracoforte@obrademaria.com.br. Doações podem ser feitas em dinheiro, depósito bancário ou débito automático na conta corrente 6396-7, agência 3613-7 do Banco do Brasil. O CNPJ da instituição é o 00.303.435/0001-05. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (81) 3105-1617.


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