Tecnologia Arena Games reúne robótica e educação no RioMar

Publicado em: 08/10/2017 17:09 Atualizado em: 08/10/2017 17:53

Encontro reuniu crianças de várias idades em atividades que utilizam os games para a educação. Foto: Nando Chiapetta/DP
Encontro reuniu crianças de várias idades em atividades que utilizam os games para a educação. Foto: Nando Chiapetta/DP

Até as 22h, a Arena Games, no Shopping RioMar, é o lugar preferido das crianças. Cada vez mais conectadas ao mundo virtual, encontraram no espaço de 1.340 metros quadrados do piso L3, uma forma de jogar e aprender. O evento, no Piso L3 do RioMar, atende a esse propósito: divertir adultos e crianças que gostam de tecnologia, desafios e brincadeiras. Além de contar com um espaço de educação inclusiva, com jogos adaptados a pessoas com necessidades especiais e com dificuldade de coordenação motora.

Ana Clara Barroca, de nove anos, adorou a programação da tarde de domingo. Disse adorar computadores e que a brincadeira deixa ela querendo jogar mais. "Você vai jogando e vai aprendendo melhor como montar, encaixar peças. E aí vai ganhando e passando de fase", disse. A mão dela, Janaína Barroca, confirmou que a brincadeira agradou. "Viemos ontem e ela pediu para voltar hoje de novo. Aí estamos aqui", ressaltou.

Ana Clara, de nove anos, curtiu a programação no sábado e repetiu no domingo. Foto: Nando Chiapetta/DP
Ana Clara, de nove anos, curtiu a programação no sábado e repetiu no domingo. Foto: Nando Chiapetta/DP

Ao todo, serão três salas de diversão que serão montadas utilizando paletes, conectando tecnologia e sustentabilidade. Duas delas de Minecraft, unindo game e robótica, e uma sala da Lego.

O Minecraft é um jogo criado para crianças com mais de 100 milhões usuários conectados no mundo. Há alguns anos, ele foi comprado pela Microsoft por US$ 2,5 bilhões e, no ano passado, foi lançado o eixo Minecraft Educacional. "A ideia é estimular, via game, conceitos, criatividade, modelos que fomentem o desenvolvimento virtual, mas que traga a realidade para que retorne em aprendizagem", explica Cláudio Castro, da Ensinar Tecnologia, parceira da Microsoft/Minecraft Educacional. "A gente pega o que ela (a criança) tem de melhor, que é a habilidade com o game, e aplica o pilar educacional. Aqui na Arena, por exemplo, a gente coloca um vídeo que trata do Amazonas e libera para produção. No fim, ele entrega o que quiser sobre o tema, dentro do mundo Minecraft, que pode ser um desenho ou qualquer outra coisa de programação. Aprender os princípios de programação, inclusive, é incrível para um universo futuro", complementa.

Dante Lôbo, de oito anos, conheceu as atividades de realidade virtual. Foto: Nando Chiapetta/DP
Dante Lôbo, de oito anos, conheceu as atividades de realidade virtual. Foto: Nando Chiapetta/DP

As crianças abraçaram o conceito. Dante Magalhães, de oito anos, interagiu com os robôs e aos estímulos dos óculos de realidade virtual. Pedro Henrique Ribeiro, de dez anos, colocou a mão na massa na missão de trazer alguma coisa do que aprendeu. "A gente brinca, mas é bom porque é um jogo. E eu tenho que aprender porque ela (a orientadora) me pergunta o que eu tou fazendo e eu tenho que dizer", disse.

Já no espaço de robótica, os campeonatos são conduzidos pela Divertec, em parceria com a Positivo Informática e Lego. Vanicleide Jordão, orientadora da área de robótica, destaca que a etapa final é colocar na prática o que foi aprendido nas primeiras etapas do circuito da Arena. "Aqui a agente coloca o que foi dado antes, mas eles vão ter que colocar em prática em caráter competitivo. Eles vão criar um robô físico, competir com ele e controlá-lo por meio de um joystic. É muito positiva a resposta que as crianças dão nesse sentido. Flui bem", pontua. O espaço é aberto para qualquer criança que tenha qualquer nível de inclusão digital.

O mais importante é gerar a curiosidade e aplicar conceitos e técnicas que favoreçam o desenvolvimento de quem participa. De acordo com Luanda Guerra, da Accriety, organizadora da Arena, é o cenário montado para que a aprendizagem funcione. "O balanço dos dois dias de envento mostra que a atividade foi acertada. A adesão foi total, de pais e filhos participando. É a primeira edição realizada em um shopping, que já nos sinalizou que a edição do ano que vem deve ocupar um espaço maior do RioMar. Promovemos um retorno social, com ingresso social que arrecada alimentos a serem doados a instituições que atendem idosos, além de visitações de escolas da rede pública de ensino à Arena. Então o resultado do trabalho é bastante positivo", ressalta. 

Fim do circuito de atividades inclui montagem e competição utilizando robôs. Foto: Nando Chiapetta/DP
Fim do circuito de atividades inclui montagem e competição utilizando robôs. Foto: Nando Chiapetta/DP

Os ingressos custam R$ 50 (meia) e R$ 100 (inteira). Contudo, o público pode adquirir os ingressos sociais, cujo os valores ficam R$ 40 (meia) e R$ 80, (inteira) ao levar 2kg de alimento não perecível (feijão, macarrão ou arroz). As doações serão destinadas a Paróquia da Pastoral dos Idosos da Torre, do Monsenhor Romeu da Fonte. E os ingressos podem ser adquiridos pelo site: www.arenagames.eventbrite.com.br, pelo quiosque do evento, localizado no Piso Térreo do RioMar, no Colégio Boa Viagem e Apóio. Já os pais que não forem jogar e só quiserem acompanhar seus filhos não pagam.


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