Greve Médicos do Recife fazem paralisação de advertência de 48h

Publicado em: 26/07/2017 08:56 Atualizado em: 26/07/2017 11:13

Greve de 48 horas foi votada em assembleia realizada na quinta-feira passada. Foto: Simepe/ Divulgação
Greve de 48 horas foi votada em assembleia realizada na quinta-feira passada. Foto: Simepe/ Divulgação

Depois de uma longa espera por respostas concretas para a pauta de reivindicações apresentada, os médicos que atendem à rede municipal de saúde do Recife intensificam a mobilização e realizam nesta quarta e quinta-feira uma paralisação de advertência de 48h dos serviços eletivos, mantendo ativos apenas os trabalhos nas urgências e emergências. A decisão foi tomada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na quinta-feira passada, na sede do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), no bairro da Boa Vista, com grande presença da categoria. A reunião foi comandada pelo presidente da entidade, Tadeu Calheiros; pela vice Claudia Beatriz, e pela diretora executiva Fátima Campos.

Durante o encontro, o Simepe apresentou as respostas obtidas junto à gestão municipal, em reunião realizada no último dia 14/07, e também ouviu novas queixas dos profissionais – que estão cansados de trabalhar com medo e sem estrutura. Com isso, a categoria definiu por suspender os serviços nos próximos dias 26 e 27 de julho (quarta e quinta-feira da semana que vem).

Para Tadeu Calheiros, o movimento está cada vez mais forte e dá um passo importante para alertar aos gestores sobre a urgência deste pleito. “Estamos há meses negociando e pedindo as melhorias necessárias. Vivemos um verdadeiro caos de insegurança, além de presenciarmos corriqueiramente queixas de estruturas extremamente precárias. Estamos unidos e vamos seguir firmes na mobilização”, destaca o presidente do Simepe.

Ao fim do encontro, o quorum definiu que a próxima AGE será realizada no dia 17 de agosto, às 14h, na sede da Associação Médica de Pernambuco (AMPE). Na oportunidade, a categoria vai avaliar e definir os novos rumos da mobilização, que também luta por melhorias no programa de preceptoria, reajuste salarial, entre outras demandas fundamentais para os profissionais.

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