Diario Urbano Acidentes com motos levam 70,8% dos atendidos ao HMA

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 19/07/2017 07:59 Atualizado em:

De frio nada tem a estatística dos acidentes de trânsito fechada ontem pelo Hospital Miguel Arraes (HMA), em Paulista. Os números explicitam uma conta das ruas e estradas pernambucanas. Se parece exagerado qualificar de fruto de uma guerra a média de 4,6 entradas de acidentados na unidade, encontramos dificuldade em outra palavra para definir a situação. Neste ano, o hospital já atendeu 905 acidentados, número multiplicável por dezenas quando incluirmos os dados de outros grandes hospitais. Mas os registros do Miguel Arraes são expressivos para se entender o que dizem pesquisas sobre as motocicletas. Delas, vieram 70,8% dos atendidos no hospital. A maioria das vítimas, tanto de motos quanto de carros, é do sexo masculino (82,7%). Alguns desses homens estão internados em Paulista há semanas. E por dificuldade dos parentes ficam, muitas vezes, sem visitas. Sozinhos. Realidade que tenta se reverter com um projeto de direção humanizada e de acompanhamento, cuja segunda etapa começa hoje às 14h, com uma palestra. Recuperação depende também de afeto, afinal.

 

Prazo estipulado
O fantasma dos vícios construtivos, termo comum nos relatórios sobre prédios-caixões da Região Metropolitana, voltou à tona. Desta vez em relação ao Conjunto Habitacional Casarão do Cordeiro. O Ministério Público recomendou à Prefeitura do Recife que realize, em até seis meses, inspeções, sondagens e ensaios no solo, nas fundações e materiais.

Risco estrutural
Ponto de partida para as recomendações do Ministério Público à Prefeitura do Recife, relatórios da Defesa Civil identificaram patologias estruturais de alto risco no Conjunto Casarão do Cordeiro, com 704 apartamentos e 54 casas. Os relatórios são de 2014 e 2016. Neles, os tais vícios construtivos. Ou melhor, método construtivo inadequado.

Pouca mobilidade
Andar por trechos da Avenida Duque de Caxias, em São Lourenço da Mata, e das travessas que por ela têm se multiplicado é cansativo para pessoas de pouca mobilidade. Na terceira travessa, a mãe de um cadeirante se desdobra rotineiramente para percorrer poucas dezenas de metros e levar a criança a compromissos. O pavimento está incompleto.

Ocupando a calçada
Ao entrar na Avenida Duque de Caxias, vindo da PE-005, em São Lourenço da Mata, logo se percebe que o logradouro está perdendo suas calçadas. Barracas de lanche, incluindo banheiros, ocupam cerca de 50 metros das calçadas à esquerda. À medida que se entra na avenida, é comum ver casas desrespeitando a linha de recuo.  

 

Em endereço
nobre
Tem gente confundindo tronco de árvore da calçada do Parque da Jaqueira, na Rua do Futuro, com papa-lixo. E quase todo dia descarta sacos e caixas, próxima a uma parada de ônibus, sem respeitar o horário da coleta pública. Para driblar a sujeira, freqüentadores do parque e usuários dos coletivos caminham no meio da rua.

 

Vítimas das chuvas
À venda na Livraria da Jaqueira, no bairro do mesmo nome, o livro Entre irmãs, da ex-reitora do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) Cláudia Sansil, terá a renda revertida para ajudar alunos dos campi Barreiros e Palmares que tiveram as famílias atingidas pelas enchentes de maio deste ano. Cada exemplar custa R$ 15,00.

Promessa anotada
A Secretaria Executiva de Serviços Públicos de Olinda prometeu inspecionar e fazer a manutenção das lâmpadas da área de lazer da Rua Benedito Marinho de Araújo, no Bonsucesso. Denuncia foi repassada à coluna por moradores da rua, que estão ansiosos pelos reparos, prometidos até o fim desta semana. 

MAIS NOTÍCIAS DO CANAL