Educação Fundaj oferece cursos de pós-graduação Fundação foi credenciada como Escola de Governo

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 15/05/2017 07:50 Atualizado em:

Em cerimônia realizada no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, o ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou, na manhã de ontem, o termo de credenciamento da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) como Escola de Governo. Com a autorização, o instituto irá oferecer cursos de pós-graduação em diversos setores da educação, desenvolvimento econômico e pesquisa social.

Na companhia do ministro da Cultura, Roberto Freire, e do diretor da Fundaj, Luiz Otávio Cavalcanti, Mendonça destacou que a Escola de Governo precisa ter sinergia com várias áreas do setor público brasileiro, visando preparar novos homens e mulheres públicas. “O próprio campo da cultura precisa de produtores e gestores culturais que entendam o funcionamento dos mecanismos de apoio do Estado e que estejam integrados naturalmente com esse tipo de lógica importante que a gente vai fortalecer aqui na Fundaj”, emendou.

A direção de formação da instituição fica a cargo do cientista político e mestre em políticas públicas Felipe Oriá, que defende o papel da escola como formadora de gestores. Na visão do gestor, o caminho para colocar essa ideia em prática, de maneira que corresponda à situação na qual a sociedade está inserida, é elaborar uma escola pautada pela demanda. “A estruturação dos cursos vai ser feita ao redor da demanda de redesenho de políticas públicas, a partir da experiência já acumulada na Fundação com muita qualidade, principalmente, na área de educação”, contou.

Além de educação, existem cursos desenhados para as áreas de produção cultural, desenvolvimento econômico, primeira infância e direitos humanos. Até que a Escola de Governo tenha uma sede própria, as atividades presenciais obrigatórias serão realizadas em edifício concessionados pelo Ministério da Educação, como os prédio da Fundaj em Apipucos, Casa Forte e Derby, além das Universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco.

Mendonça Filho aproveitou a ocasião para comentar sobre suas projeções no cargo e responder às críticas que tem recebido sobre ações promovidas pelo MEC, como a Reforma do Ensino Médio. “A gente não pode ficar paralisado diante das reações, de certo modo, conservadoras, que indicam sempre que a discussão eterna talvez seja a solução para que a gente possa encaminhar o Brasil na boa direção”, afirmou.

“Aquela discussão que não leva a caminho algum ou aquela discussão que tem o único objetivo de retardar, postergar ou eliminar a condição de reformarmos, a gente tem que lutar contra, superar e mostrar que o Brasil precisa avançar. A Reforma do Ensino Médio é um exemplo clássico: foram 20 anos de discussões, cinco anos de debates no Congresso Nacional e ainda tinha quem quisesse continuar discutindo”, afirmou o ministro.

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