Recife Antigo Um novo bairro se descortina Reaproveitamento do casario para uso comercial e residencial pode deixar no passado, de uma vez, os dias de decadência do Bairro do Recife

Por: Tânia Passos - Diário de Pernambuco

Publicado em: 30/04/2017 13:55 Atualizado em: 30/04/2017 14:47

Foto: Peu Ricardo/Esp.DP
Foto: Peu Ricardo/Esp.DP

A ilha onde fica o Bairro do Recife tem 270 hectares quadrados, 354 pontos comerciais e duas mil atividades econômicas. O bairro tem a menor densidade populacional da capital, segundo o IBGE, com 602 moradores. Quatrocentos e oitenta anos após a fundação da cidade, o Recife Antigo começa a entrar em nova fase. O reaproveitamente do casario pelo poder público e iniciativa privada pode deixar para trás, de uma vez, os dias de decadência e dar à área o uso que ela merece. Paralelamente, a região vive o desafio de acrescentar a ocupação residencial, ainda embrionária.

A ilha em transformação

O desafio de trazer moradores

Nos últimos 40 anos o bairro passou por mudanças. Nos anos 1970, a instalação da sede da Prefeitura do Recife, depois acompanhada pelos tribunais regionais Federal e do Trabalho, ditou um novo uso da Avenida Cais do Apolo. Na década de 1990, a formação de um polo gastronômico e de lazer atraiu atenção de um público mais abrangente, evidenciando a vocação que segue hoje, com o projeto Novo Porto.  Nos anos 2000, o Porto Digital ajudou a repovoar a área, que recebeu também o Paço AlfÂndega. Hoje, o próprio Porto Digital busca nova estratégia: contribuir para a ocupação residencial e manter o bairro vivo 24 horas por dia.

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