PEC 241 Professores fecham a Agamenon Magalhães, no Derby, em defesa da educação Ato unifica luta entre movimentos sociais

Publicado em: 25/10/2016 18:31 Atualizado em: 25/10/2016 18:38

Centenas de pessoas se reúnem nesta noite no Derby.Foto: Adufepe/Divulgação
Centenas de pessoas se reúnem nesta noite no Derby.Foto: Adufepe/Divulgação
Movimentos sociais e entidades sindicais se reuniram, nesta terça-feira, na luta pelos direitos dos cidadãos. Um Fórum Estadual em Defesa da Educação foi instaurado pelos professores da Universidade Federal de Pernambuco, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, da Universidade de Pernambuco, do Instituto Federal de Pernambuco e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, aliados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), e deverá encabeçar as lutas. Na noite desta terça-feira, centenas de profissionais de ensino fecham a Avenida Agamenon Magalhães nos dois sentidos, um dos principais corredores de tráfego do Recife, como forma de protesto.

A principal causa do ato de protesto é a PEC 241, que prevê o congelamento dos investimentos na educação, saúde e assistência social por 20 anos. Centenas de docentes das instituições participam do ato público.

Na Universidade Federal de Pernambuco, a mobilização começou cedo. Os docentes fazem uma paralisação de 24h nesta terça. "O Fórum vai ser lançado, oficialmente, no dia 31 de outubro, na Câmara dos Vereadores. Queremos unificar nossas lutas contra a perda de direitos que está acontecendo. A PEC 241 é apenas uma delas. Hoje cedo, fizemos uma visita aos centros e departamentos da UFPE para conversar com professores e diretores sobre o que significa essa mudança política", detalhou o professor Gilberto Rodrigues, diretor da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe).

Na próxima quinta-feira, dia 3 de novembro, a categoria vai se reunir para deliberar sobre o indicativo de greve. A Adufepe também adiantou que os professores vão participar da greve geral programada para o dia 11 de novembro.

O ato de protesto teve apoio de outros movimentos sociais. "Sabemos que a realidade da proposta é congelar os gastos em áreas sociais, como saúde e educação. A União paga hoje um absurdo em dívidas públicas. Por que não faz uma auditoria sobre isso? Vamos lutar juntos contra esse absurdo", complementou o coordenador da Frente Povo Sem Medo, Kleber Santos.

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