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Violência Mais dois assaltos a ônibus registrados no Grande Recife. Cobradora foi espancada Novos casos aconteceram ontem na Madalena e em Olinda. Com eles, sobe para 1.004 o número de casos registrados só este ano na RMR

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 03/08/2016 09:12 Atualizado em: 03/08/2016 09:47

Pelo menos mais dois casos de assalto a ônibus foram registrados nesta terça-feira na Região Metropolitana do Recife (RMR). Por volta das 5h20, uma mulher e um homem armado com uma faca assaltaram um coletivo que fazia a linha Avenida do Forte. Quando o coletivo passava em frente ao Clube Internacional, no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife, a dupla começou a tomar os pertences dos passageiros e espancou a cobradora, revoltada com a pouca quantidade de dinheiro apurada, no início do dia. A trabalhadora conseguiu escapar das agressões descendo do veículo.

Os assalantes fugiram do local. O motorista prestou queixa e informou que o casal já seria conhecido da linha: uma vendedora de pipoca e um pedinte que costuma abordar os passageiros pedindo ajuda para criar os três filhos.

Por volta das 21h20, outro assalto a ônibus foi registrado na Região Metropolitana do Recife (RMR). Dois homens, um deles armado com uma pistola, entraram no coletivo no Terminal de Xambá anunciaram o assalto na altura da Avenida Presidente Kennedy e levaram a renda do ônibus.

Balanço - Com estes, sobe para 1.004 o número de assaltos a ônibus registrados só este ano no Grande Recife. Ontem, o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco contabilizava 1.002 casos, cinco deles ocorridos na segunda-feira passada.

Pelas contas do sindicato, em todo o ano de 2015 ocorreram 2.200 assaltos a coletivos da RMR. Para a SDS, o total foi de 798 crimes no ano passado. Este ano, a  média está sendo de cinco assaltos a coletivos egistrados por dia no Grande Recife. Uma realidade que tem deixado assustados os dois milhões de passageiros que se deslocam por dia nos coletivos.

Na lista dos lugares mais perigosos estão corredores viários e avenidas bastante movimentadas. Quem usa o transporte público relata o medo a cada viagem. Já a Polícia Militar garante que as fiscalizações e abordagens em coletivos continuam acontecendo.

 

 



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