Ativismo Mesmo com Chuva, 9ª Marcha da Maconha tem adesão no Recife

Publicado em: 26/06/2016 20:51 Atualizado em: 27/06/2016 13:27

Feriadão, segundo os participantes, dificultou a mobilização de ativistas e simpatizantes. Foto: Annaclarice Almeida/DP
Feriadão, segundo os participantes, dificultou a mobilização de ativistas e simpatizantes. Foto: Annaclarice Almeida/DP
 

Sem medo da chuva, os ativistas pernambucanos se reuniram na tarde deste domingo, na Praça do Derby, para a 9ª Marcha da Maconha do Recife. Integrantes do movimento feminista aproveitaram a marcha para cobrar respeito às mulheres. “As drogas são pra todo mundo, o corpo da mulher, não! Respeitem!”, gritavam. Os ativistas caminharam pela Avenida Conde da Boa Vista até a Rua da Aurora, de onde seguiram para a Rua Velha até o Pátio de Santa Cruz. O total de participantes foi estimado em cerca de mil pessoas, entre ativistas de várias partes do país que participaram do encontro e participantes e apoiadores. A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) não forneceu nenhuma estimativa de participação.

Um dos organizadores da marcha, Thiago Carvalho disse que a coincidência com o feriadão dificultou a mobilização, mas foi necessário mudar o mês habitual para viabilizar a realização do I Encontro Nacional de Coletivos e Ativistas Antiproibicionistas (Encaa), de sexta-feira a ontem, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Várzea, Região Oeste da Capital. “Nós sempre realizamos em maio, por isso o ‘Maio Verde’, mas a universidade só podia em junho”, explicou.

 

Marcha coincidiu com o I Encontro Nacional de Coletivos e Ativistas Antiproibicionistas (Encaa), realizado na UFPE. Foto: Annaclarice Almeida/DP
Marcha coincidiu com o I Encontro Nacional de Coletivos e Ativistas Antiproibicionistas (Encaa), realizado na UFPE. Foto: Annaclarice Almeida/DP
 

Promovido pela Rede Nacional de Coletivos e Ativistas Antiproibicionistas (Renca), que informa reunir doze coletivos, além de ativistas, profissionais liberais, pesquisadores, cientistas e usuários de drogas. O Encaa movimentou o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da UFPE desde a sexta-feira até ontem. O objetivo é trocar experiências e debater a reforma da política de drogas no Brasil, articulando e fortalecendo uma rede antiproibicionista nacional. O encerramento do Encaa foi marcado pela 9ª Marcha da Maconha.

 

Organizadores calcularam público médio de mil pessoas; PM não divulgou estimativa. Foto: Annaclarice Almeida/DP
Organizadores calcularam público médio de mil pessoas; PM não divulgou estimativa. Foto: Annaclarice Almeida/DP
 

Com informações do repórter Osnaldo Moraes



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