Boa Viagem
Falta de salva-vidas foi determinante para mortes em hotel
Publicado em: 28/03/2016 18:15 Atualizado em: 28/03/2016 20:21
A Polícia Civil vai solicitar nova perícia na piscina do Recife Monte Hotel, em Boa Viagem, para saber se o projeto de construção do local obedece às regras da a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Serão observados 23 itens, entre eles, se os sistemas de abastecimento de água, recirculação e tratamento funcionam adequadamente. Também será avaliado se havia caixa de primeiros socorros na área. Duas pessoas morreram em menos de 20 dias depois de fazerem uso da piscina. O laudo da perícia tanatoscópica, divulgado nesta segunda-feira (28), confirmou que Anne Trindade Brasil Mourato, 32 anos, também morreu afogada, assim como o turista de São Paulo Bruno Guilherme Ribeiro, 20.
Bruno Guilherme foi encontrado boiando na parte mais funda da piscina no último dia 7. Já a pernambucana Anne Trindade foi encontrada morta na água por volta das 21h do último dia 23. A falta de um salva-vidas no local foi determinante para as mortes, segundo o delegado Carlos Couto, responsável pelas investigações. No caso do turista de São Paulo, a família informou à polícia que o jovem não sabia nadar. O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) descartou que a vítima houvesse ingerido bebida alcoólica.
A polícia analisa as possíveis causas do afogamento de Anne Mourato. Uma das hipóteses é a ingestão de alcoól. O hotel entregou à polícia uma comanda onde consta que Anne Mourato teria consumido nove doses, sendo três de vodka, três de caipirinha e três de cachaça. Mas só laudo da perícia toxicológica pode determinar se ela bebeu ou fez uso de drogas. O documento deve sair em dez dias.
De acordo com Carlos Couto, a ausência de um salva-vidas foi o fator comum entre as duas mortes. Segundo ele, a polícia deve pedir à Justiça que seja concedida uma medida cautelar para a contratação compulsória de salva-vidas para o hotel. “Nenhuma das ocorrências havia presença de guarda vidas. A ABNT também considera imprescíndivel que haja um operador de piscina, um funcionário do hotel com conhecimento das engrenagens do tanque”, afirmou.
A perícia não encontrou vazamento de corrente elétrica. Foram analisados o chuveirão, as oito lanternas internas da piscina e a escada de acesso à água. O Recife Monte Hotel tem 47 anos, 171 apartamentos e hospeda cerca de 300 pessoas por dia. A diária custa, em média, R$ 200. O perfil de público é corporativo.
Bruno Guilherme foi encontrado boiando na parte mais funda da piscina no último dia 7. Já a pernambucana Anne Trindade foi encontrada morta na água por volta das 21h do último dia 23. A falta de um salva-vidas no local foi determinante para as mortes, segundo o delegado Carlos Couto, responsável pelas investigações. No caso do turista de São Paulo, a família informou à polícia que o jovem não sabia nadar. O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) descartou que a vítima houvesse ingerido bebida alcoólica.
A polícia analisa as possíveis causas do afogamento de Anne Mourato. Uma das hipóteses é a ingestão de alcoól. O hotel entregou à polícia uma comanda onde consta que Anne Mourato teria consumido nove doses, sendo três de vodka, três de caipirinha e três de cachaça. Mas só laudo da perícia toxicológica pode determinar se ela bebeu ou fez uso de drogas. O documento deve sair em dez dias.
De acordo com Carlos Couto, a ausência de um salva-vidas foi o fator comum entre as duas mortes. Segundo ele, a polícia deve pedir à Justiça que seja concedida uma medida cautelar para a contratação compulsória de salva-vidas para o hotel. “Nenhuma das ocorrências havia presença de guarda vidas. A ABNT também considera imprescíndivel que haja um operador de piscina, um funcionário do hotel com conhecimento das engrenagens do tanque”, afirmou.
A perícia não encontrou vazamento de corrente elétrica. Foram analisados o chuveirão, as oito lanternas internas da piscina e a escada de acesso à água. O Recife Monte Hotel tem 47 anos, 171 apartamentos e hospeda cerca de 300 pessoas por dia. A diária custa, em média, R$ 200. O perfil de público é corporativo.
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