Segurança
Policiais civis deliberam possibilidade de suspensão da greve
Governo adiantou que vai encaminhar projeto de revisão do Plano de Cargos e Carreiras à Assembleia Legislativa no dia 15
Publicado em: 04/02/2016 16:48 Atualizado em:
Às vésperas do carnaval e diante da decretação de greve por parte dos policiais civis do estado, o secretario de Administração, Milton Coelho, adiantou que vai encaminhar o projeto de lei que prevê a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da categoria no próximo dia 15 à Assembleia Legislativa de Pernambuco. Essa é a principal queixa dos trabalhadores. Uma carta foi encaminhada ao presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Áureo Cisneiros, com a informação e os servidores vão deliberar, no fim da tarde desta quinta-feira, se realmente farão a paralisação por tempo indeterminado prevista para começar já no Sábado de Zé Pereira. A assembleia está marcada para as 17h, na sede do Sinpol, em Santo Amaro. Por conta da reunião, a passeata marcada para esta tarde foi suspensa.
Ainda nesta quinta, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a ilegalidade da greve dos policiais. A paralisação, por tempo indeterminado, foi votada na assembleia da categoria na terça-feira passada. A decisão, assinada pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, determina que o Sinpol não realize a mobilização, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 100 mil.
"Verifico que a permanência por tempo indeterminado da paralisação anunciada certamente conduzirá ao caos social, dada a natureza e a essencialidade da atividade policial, sobretudo nos grandes centros urbanos, causando sérios riscos e incalculáveis prejuízos à sociedade", ponderou Paes Barreto.
Ainda nesta quinta, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a ilegalidade da greve dos policiais. A paralisação, por tempo indeterminado, foi votada na assembleia da categoria na terça-feira passada. A decisão, assinada pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, determina que o Sinpol não realize a mobilização, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 100 mil.
"Verifico que a permanência por tempo indeterminado da paralisação anunciada certamente conduzirá ao caos social, dada a natureza e a essencialidade da atividade policial, sobretudo nos grandes centros urbanos, causando sérios riscos e incalculáveis prejuízos à sociedade", ponderou Paes Barreto.
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