Investigação Índia da tribo Xukuru morreu em decorrência da chikungunya Adolescente de 17 anos veio de Pesqueira para o Hospital da Restauração para continuar o tratamento, mas morreu no último dia 6

Publicado em: 29/01/2016 12:33 Atualizado em: 29/01/2016 15:44

A índia da tribo Xukuru, de Pesqueira, no Agreste, Danielle Marques de Santana, 17 anos, morreu em decorrência de um quadro neurológico identificado como miosite, que foi desenvolvido pela chikungunya. A afirmação foi da equipe de neurologia do Hospital da Restauração (HR), que ressaltou ainda se tratar da primeira morte provocada por agravamento da arbovirose chikungunya ocorrida em Pernambuco.

Danielle, que era natural de Pesqueira sofreu uma parada cardiorrespiratória após quase dois meses de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR. A parada cardíaca aconteceu às 10h20 do dia 6 de janeiro, seguida da paralisação do diafragma. Os médicos tentaram reanimá-la por 40 minutos, mas ela não resistiu.

Segundo relatos de familiares, o sofrimento da adolescente durou três meses. “Ela deu entrada no Hospital Dr. Lídio Paraíba (HLP), em Pesqueira, com sintomas de chikungunya. Passou três dias na emergência, começou a piorar e os pais pediram transferência para outro hospital. Após oito dias no hospital em Pesqueira ela foi transferida para Caruaru”, relatou um parente de Danielle no dia da morte.

Ainda de acordo com o relato dos familiares, ao chegar em Caruaru, o médico que atendeu a adolescente de 17 anos disse que ela precisava de uma UTI imediatamente, quando foi transferida para o Hospital da Restauração no Recife. “Quando minha prima chegou ao HR, foi diagnosticada rapidamente que ela estava com a Síndrome de Guillain-Barré. Ainda disseram que o estado  dela era muito grave e que ela corria risco de morte”, contou o parente.

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