Zika
Microcefalia: sobe para 487 o número de casos notificados em Pernambuco
Ministério da Saúde divulgou que as notificações no Brasil chegam a 739. De acordo com o órgão, o Recife está em situação de alerta de surto de dengue, chikungunya e zika
Por: Larissa Rodrigues - Diario de Pernambuco
Publicado em: 24/11/2015 13:11 Atualizado em: 24/11/2015 16:23
“Além da dengue, que mata, e da chikungunya, que aleija, temos agora o problema da zika, que causa microcefalia. É um problema de dimensões grandes para a gente enfrentar”, reconheceu o ministro da Saúde, Marcelo Castro. A possível relação entre o aumento dos casos da anomalia congênita com o vírus zika foi comunicada à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/ONU), Carissa Etienne, na última semana. O zika é transmitido pelo mosquito aedes aegypti, como a dengue e o chikungunya.
De acordo com Marcelo Castro, uma das estratégias para combater o aedes, é o grupo interministerial formado por 19 órgãos e entidades, um mecanismo usado em casos de emergências em saúde pública que demandam medidas urgentes de prevenção, controle e contenção de riscos.
Recife - O Recife está em situação de alerta de surto de dengue, chikungunya e zika. Significa que de 1% a 3,9% das casas da cidade têm focos do mosquito aedes aegypti, transmissor das doenças. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, na manhã de hoje. A capital pernambucana está entre as 1.792 cidades do Brasil participantes do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro e novembro deste ano.
A pesquisa é o instrumento de controle do mosquito, porque é com base nas informações coletadas que os gestores identificam os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do aedes e o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. Dezoito capitais enviaram informações para o ministério. Apenas Rio Branco, no Acre, está em situação de risco, com 4% das casas visitadas com larvas do mosquito.
Além do Recife, outras seis capitais também estão em alerta, Aracaju, São Luís, Rio de Janeiro, Cuiabá, Belém e Porto Velho. O Ministério da Saúde classifica em três tipos o perigo de surto de dengue, chikungunya e zika nas cidades. Está em situação de risco a cidade com 4% das casas com larvas do aedes. Já a situação de alerta é considerada a intermediária, com registro de larvas verificados em 1% e 3,9% das residências. A situação satisfatória é quando menos de 1% das casas têm larvas do aedes.
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