Diario Urbano Projeto para o Horto d´El Rey, em Olinda, não sai do papel

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 09/10/2015 08:38 Atualizado em: 09/10/2015 08:42

Entra prefeito, sai prefeito em Olinda e um item, o Horto d’El Rey, aparece entre as propostas ambientais e turísticas dos grupos que assumem a gestão da cidade. A área se impõe por seus 14 hectares de vegetação nativa e exótica em meio à paisagem urbana adensada. Ameniza a temperatura do seu entorno. Atrai os apaixonados pela contemplação. Enfatizo: contemplação à distância, pois o acesso ao segundo jardim botânico criado no país é bastante restrito. A explicação estaria no caráter privado da propriedade, embora isso não justifique o subaproveitamento dela para atividades de turismo e educacionais. Propriedades particulares mundo afora estão integradas ao patrimônio histórico e cultural para visitação. E Olinda, pelo que representa culturalmente, já deveria ter encontrado uma maneira de o horto não permanecer apenas ao alcance dos olhos de quem pisa eventualmente ou mora na cidade. Ali, no Alto da Sé, uma aproximação maior entre homem e natureza, através do horto, pode trazer ganhos econômicos para o município e de qualidade de vida para uma população carente de espaços verdes. A necessidade desses espaços foi um dos aspectos abordados ontem na sede da Escola de Samba Preto Velho, no Carmo, quando se debatia a relação dos olindenses com o horto. E que o d’El Rey venha a ser um deles.

Pobres bancos
De tão danificados, alguns bancos do Parque Treze de Maio, na Boa Vista, são riscos para quem decide sentar neles para descansar ou observar a paisagem. Além da ausência de tábuas, pedaços de parafusos e pedaços de madeira dos assentos e dos apoios para as costas podem cortar as pessoas.

Consulta médica...

Os pacientes de prontuários 852.931 e 1.066.067 do Hospital Agamenon Magalhães esperam por um milagre para marcar consultas. O de prontuário mais antigo, Mário Benedito da Silva, 56 anos, apresentou recentemente sintomas de infarto, porém sempre ouve não ao tentar uma consulta cardiológica.

... Difícil de marcar

Aos dois pacientes, as telefonistas do 0800-2812025 justificam que o hospital está sem vagas para quem procura atendimento para especialistas pela primeira vez.  O curioso é que o paciente 1.066.067, uma senhora, teve mesmo dizendo que o seu médico havia se desvinculado do Agamenon.

Barraqueiros da orla...

Quanto a comentário da coluna, na quarta-feira, a Associação dos Barraqueiros do Litoral de Ipojuca (ABLI) afirma que não são os ambulantes da orla que bombardeiam de informações comerciais os turistas que desembarcam em Porto de Galinhas. E que se isso ocorre não é feito pelos barraqueiros da orla.

...Prestadores de serviço

Então, cabe à prefeitura separar joio e trigo e enquadrar quem fala indevidamente em nome dos barraqueiros e dita preços abusivos, cobrando até R$ 30 para sentar em cadeira. Afinal, como bem afirma a ABLI, não se pode  generalizar como maus prestadores de serviço os 92 barraqueiros da orla.

Arte indígena

Entre os povos indígenas pernambucanos, os Truká, dos municípios sertanejos de Cabrobó e Orobó, são retratados no livro Arte Viva Truká. A obra, resultado de oficinas realizadas em 2014 e 2015, foi lançada neste mês e pode ser acessada gratuitamente no site do Centro de Cultura Luiz Freire.

MAIS NOTÍCIAS DO CANAL