Mestres da Criatividade
Raciocínio lógico leva alunos da rede municipal do Recife a São Paulo
Quatro estudantes viajam sexta-feira com o professor Osman Estanislau para disputar etapa nacional da sétima edição da Olimpíada de Raciocínio Mind Lab
Por: Anamaria Nascimento
Publicado em: 18/05/2015 16:13 Atualizado em: 18/05/2015 17:20
Quatro estudantes da Escola Olindina Monteiro de Oliveira França, localizada no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife, serão os únicos representantes de uma rede municipal na sétima edição da Olimpíada de Raciocínio Mind Lab Brasil. Nesta sexta-feira, o grupo embarca para São Paulo, onde vai disputar a classificação na fase internacional da competição com 13 equipes de colégios particulares e uma escola estadual do país. Os alunos atribuem o desempenho inédito na rede municipal do Recife aos professores da unidade de ensino, em especial ao de matemática, Osman Estanislau, 28 anos.
Há dois anos na educação pública, o docente faz uso constante dos jogos de raciocínio lógico nas aulas da disciplina. Com partidas de octi, jogo de estratégia para dois participantes, o professor ensinava vetor, direção e sentido. O abalone, jogo onde o objetivo é empurrar seis bolas do adversário para fora do tabuleiro, os alunos aprendem sobre números positivos e negativos. O quoridor ensinou os estudantes sobre distância e comprimento.
Os jogos usados em sala de aula são os mesmos da competição Mind Lab. Com eles, a equipe da Olindina Monteiro já venceu 122 equipes das redes pública e privada nas etapas municipal e regional na categoria 8º e 9º ano. “O projeto de raciocínio lógico só existe há um ano na escola e já conseguimos uma classificação expressiva. Por meio dos jogos, os alunos aprendem sobre paciência, estratégia e resolução de problemas”, destaca o professor.
O desempenho escolar de Lucas Bezerra, 13, Gabriel Gomes, 15, Wesley de Lima, 14, e Lucas Patrick, 16, todos do 9º ano (antiga 8ª série), melhorou não só em matemática, mas em todas as disciplinas. O comportamento também mudou. “Aprendi sobre estratégia e também a pensar antes de tomar decisões”, diz Gabriel Silva. “Sinto que estou mais concentrado e conseguindo resolver questões com maior facilidade”, completa Lucas Bezerra.
Segundo Osman, os estudantes - que vão viajar de avião pela primeira vez por conta da competição - aprenderam a lidar com problemas seguindo quatro passos. “Em raciocínio lógico e em outras disciplinas, assim como é na vida, o aluno deve ler, interpretar, resolver o problema e, por fim, analisar a resposta”, explica o mestre.
Há dois anos na educação pública, o docente faz uso constante dos jogos de raciocínio lógico nas aulas da disciplina. Com partidas de octi, jogo de estratégia para dois participantes, o professor ensinava vetor, direção e sentido. O abalone, jogo onde o objetivo é empurrar seis bolas do adversário para fora do tabuleiro, os alunos aprendem sobre números positivos e negativos. O quoridor ensinou os estudantes sobre distância e comprimento.
Os jogos usados em sala de aula são os mesmos da competição Mind Lab. Com eles, a equipe da Olindina Monteiro já venceu 122 equipes das redes pública e privada nas etapas municipal e regional na categoria 8º e 9º ano. “O projeto de raciocínio lógico só existe há um ano na escola e já conseguimos uma classificação expressiva. Por meio dos jogos, os alunos aprendem sobre paciência, estratégia e resolução de problemas”, destaca o professor.
O desempenho escolar de Lucas Bezerra, 13, Gabriel Gomes, 15, Wesley de Lima, 14, e Lucas Patrick, 16, todos do 9º ano (antiga 8ª série), melhorou não só em matemática, mas em todas as disciplinas. O comportamento também mudou. “Aprendi sobre estratégia e também a pensar antes de tomar decisões”, diz Gabriel Silva. “Sinto que estou mais concentrado e conseguindo resolver questões com maior facilidade”, completa Lucas Bezerra.
Segundo Osman, os estudantes - que vão viajar de avião pela primeira vez por conta da competição - aprenderam a lidar com problemas seguindo quatro passos. “Em raciocínio lógico e em outras disciplinas, assim como é na vida, o aluno deve ler, interpretar, resolver o problema e, por fim, analisar a resposta”, explica o mestre.
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